Política

GEDDEL diz: nova propaganda do governo na TV é eleitoreira e vai ao MP

Segundo Geddel, a propaganda tem características meramente eleitoreira porque não explicita nenhuma obra e apresenta apenas um jingle
Tasso Franco , da redação em Salvador | 20/12/2013 às 15:40
Geddel diz que a propaganda só tem uma música de campanha
Foto: BJÁ
   Em encontro almoço com jornalistas das editorias de política nesta sexta-feira chuvosa, em Salvador, o pré-candidato a governador pelo PMDB, eleições 2014, afirmou que os partidos alinhados nas oposições vão entrar com uma representação junto ao Ministério Público visando suspender a propaganda massiva do governo Estado, nos veiculos de comunicação de massa, falando numa "Bahia imaginária e que pode mais". 

   Segundo Geddel, a propaganda tem características meramente eleitoreira porque não explicita nenhuma obra e apresenta apenas um jingle com uma música que remete a uma situação de continuidade, "o que representa uma propaganda eltioral antecipada". Ainda de acordo com o candidato se trata de uma "propaganda do projeto de poder do PT e não de realizações do governo".

   O candidato do PMDB disse aos jornalistas que está "maduro" para ser candidato a governador e seu foco, na atualidade, é somente este. Comentou que, a princípio, seu partido (PMDB) defendia que a escolha do nome do candidato a governador pelas oposições (PMDB/PSDB/PHS) deveria acontecer antes do Natal. Agora, entende que isso pode ficar, realmente, para depois do Carnaval.

   "Quem participa da construção de uma unidade não pode fazer imposições e nós estamos integrados nesse processo sob a liderança do prefeito ACM Neto, daí que acatamos a nova proposição" comentou o líder peemedebista situando que não está sozinho nesse páreo, como cabeça da chapa, mas confia de que seu nome será o escolhido.

   "Se o melhor for o meu nome, se a decisão for nesta direção, estou pronto para assumir essa missão com muita honra", frisou. Para Geddel, o pleito eleitoral na Bahia terá, basicamente, duas vertentens: a do continuismo, encarada pelo candidato governista, Rui Costa; e a candidatura das oposiçoes, de quem deseja mudar. 

   SE ESPERAVA MAIS

   Geddel destaca que o candidato do continuismo representará a situação que os baianos assistem do atual governo, "com 30 roubos de carros em Salvador ao dia, 30.000 mortos por homicidios e outros no período total do atual governo, 23º estado colocado no ENEM, 7 anos sem se construir uma única barragem no maior território do semiárido brasileiro e assim por diante".

   O pré-candidato do PMDB ao ser perguntado sobre o que achava da candidatura da senadora Lidice da Mata, do PSB, disse que tem o maior respeito por ela, mas, destacou que se trata de uma candidatura que está "na costela do campo de lá", daí que não preferiria fazer quaisquer comentários porque seu foco "é o nosso campo, o nosso projeto".

   Geddel não vê obstáculos no atrelamente ao campo das oposições no plano da campanha nacional, uma vez que Rui Costa se alinhará com Dilma Rousseff e Lidice da Mata com Eduardo Campos, pois, a tendência das oposições na Bahia é manter a aliança de apoio político ao governo de ACM Neto, o que significa dizer, o palanque de Aécio Neves, do PSDB.