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Tasso Franco , da redação em Salvador |
06/12/2013 às 08:35
Várias pessoas dançam em frente à última casa de Mandela, em Johanesburgo
Foto: AP
A morte de Nelson Mandela entristece a humanidade. Esse grande ícone dedicou sua existência à luta incansável contra a intolerância e pela igualdade entre os seres humanos. Pagou o alto preço de décadas de prisão, e nem mesmo isso o enfraqueceu. Foi eleito presidente da África do Sul e pôs fim ao terrível regime do apartheid. Como governador da Bahia, o estado mais negro do Brasil e que sempre se rebelou contra todos os tipos de discriminação, desejo que o legado de Mandela seja um alerta constante para que usemos o melhor dos nossos esforços para impedir que homens e mulheres sejam medidos pela cor de sua pele.
Jaques Wagner, governador da Bahia.
PREFEITO DE SALVADOR
O prefeito ACM Neto lamentou profundamente hoje (05) a morte de Nelson Mandela, "ícone e símbolo mundial da luta pela igualdade". "Ainda vivo, Mandela se imortalizou na História como uma liderança global e expressão fundamental de toda força contrária à tirania, ao preconceito e à discriminação racial. Agora, sem a presença física dele, nos resta continuar a seguir as suas lições, o seu legado de amor, paz, fraternidade e respeito às diversidades", disse o prefeito. ACM Neto afirmou que Salvador tem uma forte identidade com todo o continente africano e que toda a cidade está de luto com a morte de Mandela, "cujo sorriso cativante vai continuar vivo na memória de todos os baianos".
DEPUTADO DESTACA LIDERANÇA
O presidente da Comissão Especial da Verdade da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado estadual Marcelino Galo (PT), afirmou que o ex-presidente sul-africano e ganhador do Prêmio Nobel da Paz (1993), Nelson Mandela, foi “um dos maiores humanistas” do nosso tempo “que lutou com muita dignidade contra a opressão e pela igualdade”. O petista destacou o legado de Mandela e reforçou a importância da luta permanente contra o racismo e a desigualdade social.
“Perdemos uma das nossas mais importantes referências na luta contra o racismo e o apartheid social. Nelson Mandela lutou com muita bravura e dignidade pela liberdade. Guerreiro, não fugiu à luta, mesmo depois de ter passado 27 anos na prisão por se opor a um sistema arbitrário e atrasado. Ganhou em 1993 o prêmio Nobel da Paz. Foi o primeiro presidente negro da África do Sul (1994-99). Deixou o poder para se dedicar as causas sociais e de direitos humanos. Seus ensinamentos, exemplos e resistência permanecerão vivos, assim como nossa luta contra a desigualdade social e o racismo. Mandela vive!”, enfatizou Marcelino em postagem na sua conta do Facebook.
Líder da luta contra o Apartheid social na África do Sul, Nelson Mandela morreu aos 95 anos, nesta quinta-feira (5). Ele lutava contra doenças decorrentes do período em que permaneceu preso por conta de sua luta contra o racismo e a desigualdade social, regime segregacionista que imperou durante décadas no seu país.