Política

PINHEIRO faz plenária do mandato e mantém pré-candidatura a governador

Escolha acontecerá no próximo sábado, 30
Tasso Franco , da redação em Salvador | 24/11/2013 às 09:02
Ao lado de Pelegrino e outros companheiros, Pinheiro fez balanço do seu mandato
Foto: Facebook
   O senador Walter Pinheiro (PT) fez plenária do seu mandato no Hotel Fiesta e reafirmou sua condição de pré-candidato do PT a governador da Bahia, decisão que será tomada pelo Diretório Estadual no próximo sábado e deverá escolher Rui Costa.

   O governador  trabalha para que no próximo sábado, na reunião do Diretório Estadual, haja "unidade" em torno do nome do secretário da Casa Civil, Rui Costa, a quem Wagner gostaria de fazer seu sucessor. E, apesar do esforço de Pinheiro, um pouco atrasado, diz-se que a maioria optará por Rui.

   Mas coube ao senador Walter Pinheiro, assim que chegou ao auditório repleto de lideranças políticas e apoiadores, sinalizar que o partido não aceitará imposições. "Eu agora quero insistir em uma das propostas que fiz há muito tempo atrás. Nós temos quatro candidatos. Ao invés de três retirarem as candidaturas é melhor que o PT escolha um e estou apresentando meu nome para que seja apreciado", sugeriu.

Saiba mais

Pinheiro, que fez questão de conversar com o governador na noite de sexta-feira sobre a sua posição, disse que a escolha só deverá ocorrer no próximo final de semana. "Aqui (plenária) é a conformação de um campo que vai sugerir um nome".

Na sexta-feira, 22, ao inaugurar a cervejaria Itaipava, em Alagoinhas, o ex-presidente Lula - que vem conduzindo a campanha de releição da presidente Dilma Rousseff e tem dado ítaco no processo em vários estados - disse que na Bahia é Wagner quem comanda o processo. Lula também pediu "juízo" a Rui Costa e Sérgio Gabrielli, secretário do Planejamento ligado ao ex-presidente que também disputa a indicação do partido.

Gabrielli, que na semana passada divulgou carta enviada ao PT reforçando a necessidade de "auscultar" a base partidária e os aliados, lembrou que não é do feitio do governador "atropelar nem impor decisões". Para ele, a reunião do diretório "não pode ser transformada apenas numa festa". "Temos de transformar a reunião do diretório em momento de discussão sobre os desafios que temos e as diretrizes do próximo governo".

E mesmo que saia um nome de um dos quatro (o outro é o ex-prefeito Luís Caetano),  sugeriu  a realização de um encontro extraordinário do partido para quer as bases e os delegados façam discussão mais aprofundada. "Nós estamos no momento final não do processo todo, mas de uma etapa desta processo", concluiu Gabrielli.