Política

Tratamento do lixo é tema de mais uma audiência pública em Santo Amaro

Aconteceu na terça-feira, 29
Celi Carvalho , Santo Amaro | 30/10/2013 às 07:31
Audiência na Câmara de Vereadores de Santo Amaro
Foto: DIV
O ciclo de audiências públicas para tratar a implantação da empresa Vital Vale Energy em Santo Amaro terminou nesta terça-feira (29). A companhia de coprocessamento de resíduos sólidos pode ser uma solução sustentável para o descarte de detritos da cidade que gera toneladas de lixo por dia. A tecnologia a ser usada será 100% nacional e ajustada aos parâmetros legais vigentes.

Munícipes, secretários municipais, representantes dos catadores e da empresa marcaram presença no evento que, mais uma vez, serviu para apresentar o processo e sanar as dúvidas sobre a possibilidade da instalação da metodologia no município. Entre as preocupações da população destacou-se a participação dos catadores, o posicionamento da empresa quanto a eles e sobre os custos.

A diretora técnica da Vital Vale, Lourdes Cristina Pena Peloggia, ressaltou que nenhum catador será prejudicado com a implantação da empresa e que não há risco de perdas. “O repasse será feito de acordo ao preço de mercado para os catadores. Eles serão nossos parceiros. Contudo, os catadores não serão nossos funcionários. Eles terão a cooperativa e iremos ajudar na regularização, implantação e no que for necessário”, reforça Peloggia, que acompanha desde a primeira audiência pública.

Faz parte do processo da empresa a humanização do trabalho, além de toda atenção ambiental e social. Serão feitas para os catadores oficinas de como proceder com os materiais, quais os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) necessários, entre outros cuidados. A Vital Vale ainda garantiu a confecção de uma cartilha explicativa para distribuição e a instalação de planta piloto à disposição na Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Lazer para visitação aberta.

Conhecida como usina de coprocessamento de resíduos sólidos, a empresa separa o lixo reciclável e gera biofertilizante aprovado pelo Ministério da Agricultura com o material orgânico, que não afeta nem prejudica o solo. Entre outros benefícios, o coprocessamento ainda pode fortalecer a coleta seletiva e fortificar o incentivo à seleção do lixo desde as residências.