O contrato de consultoria entre a empresa norte-americana McKinsey e a Prefeitura de Salvador será investigado pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e Ministério Público da Bahia (MP-BA). É o que pretende o vereador Arnando Lessa (PT) ao protocolar representações nos dois órgãos, solicitando apuração de possível ilegalidade na operação.
Segundo o petista, a multinacional é a mesma que prestou assessoria de “maneira voluntária” ao então prefeito eleito ACM Neto (DEM), em novembro de 2012. Na ocasião, o democrata assegurou que não haveria custo para seu partido nem para a administração municipal.
Em 18 de outubro passado, porém, a Casa Civil publicou a inexigibilidade de licitação, contratando o grupo estrangeiro para implantar o planejamento estratégico municipal, ao custo de R$ 6 milhões.
Ao TCM o edil pede para apreciar a legalidade, legitimidade, economicidade e razoabilidade do contrato. Ao MP, abertura de inquérito civil: “É imprescindível que o controle externo tenha atuação eficaz no sentido de analisar os fundamentos legais que motivaram a contratação para verificar se os pressupostos da legalidade foram observados a fim de preservar o erário”, argumenta na solicitação.