Política

Brasileiro pede agilidade na implantação de passarela em Águas Claras

Brasileiro pede agilidade na implantação de
passarela na região de Águas Claras e Valéria
Tasso Franco , da redação em Salvador | 02/10/2013 às 16:22
A Comissão de Defesa do Consumidor e Relações de Trabalho da Assembleia Legislativa da Bahia realizou, nesta quarta-feira (02), audiência pública para tratar sobre os frequentes acidentes na BR-324, sobretudo na região de Valéria e Águas Claras. Na oportunidade, o deputado Carlos Brasileiro (PT) pediu agilidade da concessionária ViaBahia na implantação de um passarela na área, para facilitar a rotina e garantir a segurança da população, que precisa atravessar a rodovia para estudar e trabalhar.

A comissão, presidida pelo deputado João Carlos Bacelar, ouviu as cobranças dos moradores desta região da capital. Brasileiro parabenizou a atuação da comunidade e se colocou, junto a comissão, para cobrar o equipamento. “É preciso valorizar a vida das pessoas. Por isso, é preciso agilidade na implantação das passarelas. Estas, inclusive, deveriam ter sido as primeiras intervenções da ViaBahia na BR-324”, afirmou.

O Superintendente regional da Polícia Rodoviária Federal (PRF), George Paim, destacou que os 20 quilômetros iniciais da BR-324, que contempla parte do trecho de Valéria e Águas Claras, é responsável por 10% dos acidentes das estradas federais do Estado. Paim afirmou que há previsão da ViaBahia de instalar uma passarela na altura do Km 612. No entanto, o maior número de acidentes ocorre no Km 615 e que deveria ser estudada a implantação nessa região. Ele também colocou a PRF à disposição para realizar um trabalho educativo sobre o trânsito.

O coordenador de Infraestrutura da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Luiz Queiroz, afirmou que foi necessário realizar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para que sejam instaladas passarelas, radares e lombadas por todo o trecho que a concessionária ViaBahia atua. Ele ressaltou que o prazo para a construção das passarelas é até junho de 2014 e o não cumprimento pode gerar caducidade do contrato.