Veja alguns dados fornecidos pelo Fiplan órgão oficial de controler da Sefaz
Tasso Franco , da redação em Salvador |
17/09/2013 às 17:11
Deputado Paulo Azi diz que situação financeira do estado é muito grave
Foto: BJÁ
Em conversa com os jornalistas nesta terça-feira, 17, o deputado Paulo Azi (DEM) comentou a crise financeira do Estado e a situação crítica em que se encontra a Assembleia Legislativa necessitando de aporte de R$25 milhões para fechar suas contas, em 2013. Disse, com base em dados do Fiplan que "há um rombo no estado, hoje, de R$1 bilhão 977 milhões e 626 mil com fornecedores, isso de despesas já em empenhadas, mas ainda não pagas".
Segundo Azi, com base nos dados oficiais do Fiplan, os casos mais graves são da Secretaria da Educação que deve R$692 milhões e 745 mil de despesas já empenhadas, isto é, serviços já efetivados, e ainda não pagos. Em seguida, vem a segurança pública, que deve R$596 milhões e 716 mil; e a saúde, em terceiro, com R$226 milhões e 412 mil.
Azi diz que é muito estranho que, mesmo diante de uma "situação lamentável de aumento da criminalidade e da violência", a SSP só tenha executado, até agora, 49.02% do seu orçamento de um total de R$3.6 bilhões com um total de despesas pagas de R$1 bilhão e 326 milhões com um saldo a pagar de R$596 milhões e 716 mil.
O parlamentar comentou que a oposição vem tratando de alertar o governo desses problemas há muito tempo e diz que ficará a cavalheiro aguardando uma resposta da Sefaz e também do presidente Marcelo Nilo, no caso da Assembleia.
Hoje a situação da Assembleia é a seguinte: do orçamento anual de R$385 milhões e 335 mil já teve R$288 milhões e 356 mil empenhados e R$269 milhões e 364 mil liquidados, com R$258 milhões e 411 mil efetivamente pagos. Ou seja, ainda deve dos serviços já prestados, R$10 milhões e 953 mil.
Ainda de acordo com Azi, a ALBA tem um custeio de R$32 milhões ao mês e como ainda faltam 4 meses precisaria de R$128 milhões mas só tem disponível no orçamento R$97 milhões.
O parlamentar, comentou ainda, que secretarias importantes como a da Infraestrutura e a do Desenvolvimento Urbano com orçamentos de R$2.6 bilhões e R$2.2 bilhões, respectivamente, até agora, e já estamos em setembro, só tenham executado 11.51% do PGE e 8.3%, respectivamente.