Esta é a 9ª ALBA Itinerante do projeto que aproxima a casa legislativa do eleitorado
Tasso Franco , da redação em Salvador |
12/09/2013 às 16:43
Auditório da Cidade do Lazer lotado na Assembleia Itinerante, em Camaçari
Foto: Moka
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Nilo (PDT), afirmou ao BJÁ antes do início da sessão da ALBA Itinerante na Cidade do Saber, em Camaçari, nona caminhada de aproximação da Casa com o eleitorado, que a ausência da oposição no evento representa amadorismo de um grupo de deputados e em nada altera a grandeza do projeto e seus objetivos.
Segundo Marcelo, na semana passada "esta mesma oposição me apladiu de pé diante de uma atitude que tomei para beneficar o grupo" e agora promove um boicote a Casa afirmando que teria cometido um ato "arbitrário".
"Nada disso aconteceu. Havia 6 projetos sendo analisados pela Casa, inclusive as contas do governador 2008/2009 e o líder do governo, deputado Zé Neto (POT), pediu a preferência".
Ainda de acordo com o presidente, ele colocou em plenário para votação e teve esse aceite. Enquanto isso, os pedidos da oposição foram rejeitados.
Na oponião de Marcelo, "os deputados experientes da oposição foram dormir e os inexperientes e amadores ficaram no contestatório e foram derrotados, tudo de acordo com o regimento da Casa", completou.
A SESSÃO EM CAMAÇARI
A sessão da Itinerante em Camaçari que se iniciou àsa 14h45min com a execução do hino nacional e tem a participação de pouco mais de 25 deputados, todos da base governista. Uma sessão do amém: os oradores têm se revesado na tribuna da Casa para fazer elogios ao governo do estado e a Prefeitura de Camaçari.
O único tema que chama mais a atenção é um grupo de pessoas de Vilas do Abrantes que se encontra no plenário e pede a emancipação política do local, entendendo que já tem condições de caminhar com suas próprias pernas e vive abandonada pela Prefeitura de Camaçari.
O prefeito de Camaçari, Ademar Delgado, está presente no auditório, mas, não se manifestou. Foi defendido pela deputada Luiza Maia (PT), a qual disse que esse (a emancipação de Abrantes) é um tema que deve ser melhor debatido.