Um projeto de indicação à Prefeitura para a instalação de detectores de metais nas escolas municipais. O edil cita pesquisa do IBGE no ano passado, revelando um alto grau de violência no trajeto ou dentro da instituição de ensino, contribuindo para afastar estudantes do estudo. Do total de 109 mil entrevistados, 8,8% disseram que deixaram de ir à aula ao menos uma vez devido à falta de segurança; 7,3% revelaram envolvimento em brigas com armas brancas e 6,4% com arma de fogo - mais frequente na rede pública e entre alunos do sexo masculino.
Em Salvador, também no ano passado, foram registradas 203 ocorrências policiais relacionadas a escolas na Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI). Isso representa praticamente uma ocorrência por dia, levando em consideração que o ano letivo tem 200 dias.
“Frequentemente são noticiados casos de ameaças, agressões verbais e físicas dentro das escolas entre alunos e até mesmo envolvendo professores. Situação agravada pela facilidade que os alunos têm de adentrar as salas de aula portando armas. Por isso é imprescindível desenvolvermos mecanismos de segurança e um deles, sem dúvida, é o uso de detectores de metais na entrada dessas instituições de ensino, que dificultará a entrada de pessoas armadas”, diz o líder do PP na Câmara de Salvador.
No dia 1º de agosto um aluno foi assassinado na Escola Estadual Doutor Ailton Pinto de Andrade, no Lobato. De acordo com a polícia, Leonardo Souza Oliveira foi esfaqueado dentro da unidade de ensino. Euvaldo lembra também o massacre ocorrido em 2011, dentro de uma escola carioca, quando um atirador disparou contra dezenas de alunos, matando 12 deles.