Política

CMS forma comissão tentar resolver impasse com Movimento Passe Livre

Primeira reunião será marcada com secretários de urbanismo e transportes do Estado e Município
| 31/07/2013 às 18:36
Durante a reunião, Gilmar defendeu de novo a retomada dos trabalhos
Foto: Antonio Queirós

Uma comissão para debater com a prefeitura de Salvador e o Governo do Estado a pauta de reivindicações do Movimento Passe Livre (MPL) foi formada nesta quarta-feira, 31, durante a reunião do Colégio de Líderes da Câmara Municipal. O encontro foi realizado no Edifício Bahia Center (anexo da CMS).

O novo colegiado inclui o presidente Paulo Câmara (PSDB), o presidente da Comissão de Transporte, Trânsito e Serviços Municipais, Euvaldo Jorge (PP), os líderes das bancadas do governo, Joceval Rodrigues (PPS), e oposição, Gilmar Santiago (PT), além de Hilton Coelho (PSOL).

O grupo tentará marcar uma reunião ainda esta semana com os secretários Cícero Monteiro (Desenvolvimento Urbano estadual) e José Carlos Aleluia (Urbanismo e Transporte municipal) para discutir os principais problemas de mobilidade da cidade, itens incluídos nas solicitações dos ativistas.

Papel da CMS

“A ideia é que esta comissão possa tomar conhecimento e extrair da pauta de reivindicações do Movimento Passe Livre o que já existe de concreto. O Poder Legislativo debaterá com os poderes executivos sobre a divulgação da planilha de custos do Setps, as possibilidades da concessão do passe livre para estudantes, redução da tarifa do transporte público, entre outros assuntos”, declarou o tucano.

Segundo ele, “a Câmara seguirá cumprindo o seu papel e se colocará como um fórum permanente de discussão, buscando intermediar a negociação, e avaliar a constitucionalidade dos projetos de mobilidade para colocá-los em votação”.

Gilmar voltou a pedir a retomada dos trabalhos normais da Casa, mesmo com os manifestantes do MPL ocupando o plenário: “Defendo que as sessões aconteçam no Plenário Cosme de Farias da Câmara e não no Centro de Cultura ou qualquer outro espaço. Não podemos fugir do problema mudando o espaço de trabalho”, disse.

O petista garante estar sempre disposto a construir um diálogo com todos, mas acusa o prefeito ACM Neto de não querer o mesmo: “Estamos aqui para apelar que o executivo municipal abra o debate e crie um cronograma de discussões sobre os sete pontos presentes na pauta”.