Política

COMUNIDADE e CMS se mobilizam para manter aberto o Teatro Jorge Amado

Além de uma reunião, na próxima terça, será marcada uma audiência pública
| 19/07/2013 às 21:33
Tiago: luta para manter o TJA aberto
Foto: Limiro Besnosik

O movimento que tenta evitar o fechamento com Teatro Jorge Amado, com o leilão do prédio, promoverá uma reunião na próxima terça-feira, 23, às 19 horas, para discutir a situação do espaço. A casa de espetáculo corre o risco de ser vendida para pagar uma dívida com o Desenbahia.

O evento está sendo articulado por artistas e produtores culturais e conta com apoio do presidente da Comissão de Turismo e Desenvolvimento Econômico da Câmara de Salvador, vereador Tiago Correia (PTN). Nesta sexta-feira, 19, o edil se encontrou com técnicos da instituição financeira para debater a questão.

Além do ato da próxima terça, várias outras ações estão sendo organizadas para manter a instituição cultural funcionando. Uma audiência pública será agendada nos próximos dias por Tiago e o presidente do Desenbahia, Luiz Petitinga, atualmente acumulando o cargo de secretário da Fazenda do estado, no próprio TJA. A cantora Daniela Mercury já se colocou à disposição para fazer em apoio ao teatro, inaugurado em 1997 e palco de mais de 3,7 mil apresentações, com púbico estimado em um milhão de pessoas.

Otimismo

“O objetivo é buscar o apoio de toda a sociedade baiana e sensibilizar o governo do estado sobre a importância de se manter aberto este que é um importante equipamento cultural da nossa cidade. Acredito que vamos conseguir evitar que o leilão aconteça”, disse o trabalhista.

Segundo o vereador, em 2011 o Desenbahia assinou com o Tribunal de Justiça da Bahia um Termo de Cessão de Uso, com opção de compra, referente ao imóvel do antigo Curso de Inglês Universal English Course (UEC), situado na Pituba, onde funciona o Jorge Amado. O curso contratou, em 1995, operação de financiamento com o antigo Desenbanco para construção de sua sede própria na Pituba.

Com a extinção do órgão, as operações de financiamento passaram à responsabilidade Desenbahia. A garantia para o financiamento foi à própria sede do UEC. Em 2002, o curso tornou-se inadimplente, obrigando a Desenbahia a ajuizar ação de execução para recuperar o crédito.