Governo usa as centrais sindicais, tradicionais aliados, para tentar não sofrer mais desgastes
SECOM , Salvador |
06/07/2013 às 20:54
Governador Wagner reuniu as centrais sindicais neste sábado
Foto: Adenilson Nunes Gov/BA
O governador Jaques Wagner promoveu na tarde deste sábado (6) o primeiro de uma série de encontros que terá com segmentos da sociedade civil para debater a atual situação do país. Ele recebeu na Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador, representantes das centrais sindicais e associações profissionais.
Estiveram representadas a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab), Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar (Fetraf), Sindicato dos Médicos (Sindmed), Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Durante o encontro, que durou cerca de duas horas, os trabalhadores apresentaram suas análises sobre as reivindicações populares que vêm acontecendo no Brasil e na Bahia, fizeram sugestões e reivindicações. O governador falou sobre o que vem sendo feito no sentido de atender as demandas da sociedade e buscar a melhoria da qualidade de vida da população.
Para a presidente da Força Sindical na Bahia, Nair Goulart, foi um momento importante para fazer uma reflexão, trocar ideias e informações. Já o presidente da CUT, Cedro Silva, avaliou a reunião como positiva. Saímos com a sensação que o governo está atento e agindo para atender o que o povo quer.
Nossa ideia é aprofundar esse diálogo e vamos ter encontro com os setores empresariais, organizações sociais de modo geral, com o movimento acadêmico, segmentos religiosos, tudo isso também com o objetivo de retomar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Bahia, garantiu o secretário de Relações Institucionais, Cézar Lisboa.
COMENTÁRIO DO BJÁ
Essa é uma ação nacional do PT visando proteger Dilma de novas possíveis perdas de popularidades fazendo um contra-ponto. Há quem diga que as centrais irão às ruas, mas, ainda não se sabe quando e qual o efeito dessa manobra.