As comemorações do dia 2 foram palco para variadas manifestações dos vereadores de Salvador. Fabíola Mansur e Silvio Humberto (PSB) aproveitaram para defender o retorno do nome do principal aeroporto baiano para a data da independência da Bahia.

Para a socialista “o resgate do 2 de Julho, no ano em que o Brasil reconheceu a importância histórica da data para a independência do nosso país, é essencial. Em respeito a nossa história, memória e àqueles que deram seu sangue por nossa liberdade”.

Claudio Tinoco (DEM), acompanhado por cerca de 120 pessoas, entre lideranças, multiplicadores e amigos, carregou a frase “Eu também quero um Brasil melhor”, impressa em placas e camisas, nas cores verde e amarela. O vice-líder democrata na CMS defendeu a aprovação de projetos de lei que tratam da transparência nas obras públicas e de acesso à informação, além da criação da frente parlamentar da educação.

Não aos animais

A verde Ana Rita Tavares voltou a criticar a inserção de animais durante o cortejo, a exemplo dos cavalos levados pelo grupo Encourados de Pedrão: “Esse é um momento de homenagearmos as pessoas que deram sua contribuição para a conquista da independência do Brasil em nosso estado, mas reproduzimos aqui um momento histórico em que o herói é o ser humano, não o animal”.

Para a edil, essa presença é uma crueldade, “pois é um ambiente com muito barulho e eles são forçados a andar em ladeiras com piso de pedra, a exemplo do Pelourinho, correndo inúmeros riscos”.

Leo Prates, líder do DEM no legislativo municipal e vice-líder do Governo, destacou a importância histórica da cerimônia e sobre as próximas ações na CMS em resposta às últimas manifestações na cidade.

Ele vem acompanhando as manifestações que reivindicam melhoria nos serviços públicos e por ética na Política. “Estamos defendendo uma seleção de projetos de lei na Câmara Municipal de Salvador e vamos dialogar pela apreciação imediata destas propostas que visam atender o clamor da população”.

Em sua opinião a votação de projetos como a extinção do voto secreto, a aprovação da Ficha Limpa e a mudança da data do recesso parlamentar no primeiro ano de mandato são fatores importantes para dar uma resposta aos pedidos da população.

Voto aberto

O presidente Paulo Câmara (PSDB), também advoga a sintonia da Casa com as manifestações populares. Para ele “é a hora” do Poder Legislativo Municipal colocar em votação os dois projetos de lei de sua autoria extinguindo o voto secreto na Casa.

“Conquistamos mais uma vitória na luta pela transparência. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou a PEC 37, de autoria do senador Álvaro Dias, do PSDB, que estabelece que a perda de mandato parlamentar será decidida por voto aberto. A luta das ruas é também pela ética na política. Reforço o meu total empenho para darmos um passo importantíssimo aqui em Salvador. Estou conversando com os meus pares para que os meus projetos que extinguem o voto secreto na Câmara Municipal de Salvador sejam colocados na Ordem do Dia o quanto antes", disse o tucano.