Política

PAUTA DO Movimento Passe Livre será debatida em audiência na CMS

Encontro está marcado para o próximo dia 11, no Centro de Cultura da CMS
| 03/07/2013 às 21:04
Edvaldo e Euvaldo: apoio às manifestações populares
Foto: Limiro Besnosik

A Câmara de Salvador vai realizar na próxima quinta-feira, 11, às 14 horas, em seu Centro de Cultura, uma audiência pública para discutir as pautas do Movimento Passe Livre (MPL). Para o vereador Euvaldo Jorge (PP), presidente da Comissão de Transporte, Trânsito e Serviço, “As manifestações populares que hoje tomam conta do país foram iniciadas pela insatisfação com um transporte público ineficiente, precário e caro”.

Segundo ele, “a pauta foi expandida posteriormente, demonstrando a insatisfação da sociedade frente ao modelo de serviços que temos hoje. Cabe agora ao Poder Público implementar políticas públicas que não só melhorem a qualidade de vida das pessoas, como também promovam uma sociedade mais justa ao cidadão, e a Câmara quer contribuir com os debates". 

Casa plural

Edvaldo Brito (PTB) também esteve presente na reunião que definiu, na tarde desta quarta-feira,3, a realização do encontro. Para ele, a CMS deve representar a diversidade das demandas sociais, pois “é, por definição, uma casa plural. E dentro do seu pluralismo ela tem que se posicionar. Minha única defesa é esta: a Câmara tem o tamanho e a importância da cidade e por isso mesmo ela não deve ficar omissa a nada que aconteça em Salvador”.

Brito lembrou algumas conquistas impulsionadas pelas manifestações nas ruas do país, como a aprovação na Câmara Federal do repasse de parte dos royalties do Pré-Sal para a Saúde. A divisão dos recursos entre Saúde e Educação foi uma bandeira defendida pelo petebista no plenário da Casa e articulada pelo deputado federal Antonio Brito (PTB-BA) no Congresso.

“Esta foi uma bandeira que o PTB apresentou em Brasília e que só foi consagrada com a pressão do povo nas ruas. Nós da Câmara dos Vereadores precisamos fazer o mesmo agora em Salvador e atentar para as questões que envolvem a mobilidade urbana, a questão do voto aberto, do ‘ficha limpa’ municipal, as creches e a saúde”, defendeu.