Segundo Geddel, se o partido não se posicionar firmemente vai sofrer as consequências
A Tarde , Salvador |
27/06/2013 às 15:23
Geddel: Se Temer não reclamou é problema dele e não do PMDB.
Foto: A Tarde
O presidente do PMDB-BA e membro da direção nacional do partido, ex-ministro Geddel Vieira Lima classificou de "equívoco" o fato de a presidente Dilma Rousseff não ter discutido com seu vice, Michel Temer (presidente do PMDB) o pacto de cinco pontos que revelou a governadores e prefeitos na segunda. "Ela tinha que chamá-lo, mas, se o vice não se coloca, o problema é dele, não do partido", reclamou Geddel que cobrou a realização de uma reunião da executiva nacional do PMDB (marcada para o dia 2 de julho) para discutir os últimos acontecimentos.
"O PMDB precisa se posicionar claramente como partido político sobre tudo isso. Eu, por exemplo, sempre defendi rigorosamente com muito vigor que se fechasse questão contrária à PEC 37, mas o partido não se manifesta enquanto partido. Nessa reunião vou dizer tudo que penso", declarou.
Na opinião de Geddel, os episódios de rua e suas consequências na classe política "zeraram a eleição de 2014, reabriram 2014". "Vamos aguardam, agora, como termina essas ondas batendo nas pedras, como fica a espuma, para focar 2014, mas está tudo aberto agora", disse, lembrando que vinha se posicionando nessa direção.
"Mostrava que o PMDB não deveria ter compromissos ad eternum com o PT. Isso (aliança) foi um compromisso para 2010, a partir daí tem que se monitorar desempenho, uma série de coisas e como o partido não tem sido ouvido, esse foi um episódio claro, vamos conversar (sobre alianças) no momento oportuno que mão é agora". Depois das manifestações de rua, o ex-ministro acredita não haver mais favoritos para e eleição de 2014