A Bahia pode passar a comemorar em 15 de janeiro o Dia Estadual de Respeito ao Ciclista, caso seja aprovado na Assembleia Legislativa projeto nesse sentido, de autoria do deputado J. Carlos (PT). A ideia, segundo o parlamentar, é criar uma relação de respeito, sobretudo entre o condutor de veículos automotores e o ciclista, além de ser um instrumento para desenvolvimento de políticas públicas sobre o tema.
Para o petista problemas no sistema de trânsito ocupam um papel social e econômico na vida dos baianos. “Neste momento, reverenciar um meio de transporte como a bicicleta, chama atenção tanto do poder público quanto da sociedade para esta categoria de transporte. Além da praticidade e do baixo custo de manutenção, a bicicleta é, sem dúvida, um dos mais populares e importantes meios de locomoção, além de uma excelente modalidade esportiva praticada por todas as idades, gerando ao usuário vantagens à saúde”, declarou.
J. Carlos ressaltou também a importância da bicicleta como meio de transporte não poluente e citou os inúmeros grupos que se reúnem diariamente com intuito da prática esportiva. “Com o crescimento do ciclismo no Estado, levando-se em consideração os benefícios, como também os riscos provenientes do trânsito em meio às ruas e rodovias, faz-se necessário criar uma Lei instituindo um dia específico de respeito ao ciclista, para que sirva de reflexão e para mudanças de atitude”, afirmou o parlamentar.
Testes vocacionais
É também do deputado a proposta de realização de testes vocacionais para alunos nas escolas públicas estaduais, para oferecer um meio de esclarecer as incertezas na escolha da profissão. De acordo com o parlamentar é latente deficiência de orientação aos jovens estudantes no difícil momento de escolha da futura profissão: “Ao finalizarem o ensino médio, e prepararem-se para ingressar nas universidades ou no mercado formal de trabalho, a maioria dos jovens possuem sérias dúvidas quanto às suas vocações e aptidões profissionais”.
Em sua opinião, a medida também irá incentivar os jovens a dar continuidade nos estudos: “O elevado grau de desistência ou troca de curso por parte dos alunos recém-ingressos nas Universidades Baianas gera frustração pessoal, desinteresse, além de elevados custos, não só aos jovens, como também aos seus familiares e às próprias Universidades”.
No projeto, o petista afirma que preparar e orientar o aluno para sua realização plena como ser humano e membro ativo da comunidade, através de sua atuação profissional, é um dever básico da escola, como formadora para a cidadania.