Os 50 anos do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Química, Petroquímica, plástica, farmacêutica do Estado da Bahia (Sindiquímica-Ba) serão lembrados na próxima sexta-feira (14), durante Sessão Especial, marcada para 9h no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia. Uma das maiores organizações sindicais do estado, a entidade marcou época na Bahia com a primeira greve geral de trabalhadores do setor no mundo, realizada no Pólo Petroquímico de Camaçari.

Iniciativa dos deputados petistas, Joseildo Ramos e Rosemberg Pinto, a sessão deve contar com a participação de figuras públicas que fizeram parte da história do Sindiquímica, como o governador Jaques Wagner, o secretário chefe da Casa Civil do estado, Rui Costa e a secretária estadual de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza, Moema Gramacho, ex-prefeita de Lauro de Freitas.

História - Durante a Sessão, será exibido um vídeo-documentário que narra a história do sindicato, desde sua origem, como Associação dos Trabalhadores da Indústria Petroquímica (Aspetro), em abril de 1963. Desse ano até o presente momento, foram vários acontecimentos que elevaram o Sindiquímica ao patamar de entidade vanguardista na luta sindical. A intercessão pelos trabalhadores foi constante desde o período de ditadura militar. 

De 1964 a 1972, três juntas interventoras se sucederam na direção da Aspetro e alguns dos seus dirigentes acabaram presos. A carta sindical do Sindiquímica foi obtida em 1978. Em 1985, os trabalhadores do Polo Petroquímico de Camaçari pararam pela primeira vez no mundo um complexo de tal porte. O Sindiquímica teve um papel ativo na representação da categoria e, desde 1992, os trabalhadores grevistas foram anistiados e indenizados pela União devido aos danos materiais e morais causados aos demitidos na greve de 1985.