O tombamento da Festa do Bonfim como Patrimônio Imaterial do Brasil foi comemorado pelo vereador Tiago Correia (PTN). O Conselho Consultivo do Instituto Histórico e Artístico Nacional (Iphan) aprovou o registro da celebração no rol dos bens protegidos pela autarquia.
“A Festa do Senhor do Bonfim acontece sem interrupção desde o ano de 1745, atraindo para a capital baiana, a cada ano, um número crescente de participantes”, destacou o trabalhista. A festividade articula matrizes religiosas distintas, a católica e a afro-brasileira, e envolve diversas expressões da cultura e da vida social soteropolitana.
“A Festa do Bonfim é uma referência cultural fundamental na formação da identidade do povo baiano. É uma verdadeira manifestação de fé e merece todo esse reconhecimento do Conselho do IPHAN e do povo brasileiro”, comemorou o edil.
A celebração do Senhor do Bonfim integra o calendário litúrgico e o ciclo de festas de largo de Salvador. Reúne ritos e representações religiosas (além de manifestações profanas e de conteúdo cultural) durante onze dias do mês de janeiro. Os festejos começam um dia após o Dia dos Santos Reis e terminam no segundo domingo depois da epifania, no Dia do Senhor do Bonfim. Um dos pontos altos da festa é a lavagem das escadarias do Bonfim, após cortejo de cerca de oito quilômetros a partir da igreja da Conceição.