Política

CMS faz debate público mobilidade urbana e políticas para a juventude

Debates acontecerão na quinta-feira, no Centro de Cultura da CMS
| 03/06/2013 às 23:38
Euvaldo e Silvio: audiências públicas
Foto: Limiro Besnosik

A mobilidade urbana da cidade será o assunto da audiência pública que a Comissão de Transporte, Trânsito e Serviços Municipais da Câmara de Salvador promoverá nesta quinta-feira, 6, às 9h, no auditório do Centro de Cultura.

De acordo com o presidente do colegiado, vereador Euvaldo Jorge (PP), serão discutidas as prioridades de investimento na área de infraestrutura, especialmente em obras de ampliação da malha viária urbana e do transporte coletivo. “A partir do debate, faremos sugestões ao Executivo”, diz o pepista.

Em sua opinião, em razão da importância econômica e turística da capital baiana, são necessários investimentos urgentes em obras na área de transportes para viabilizar a integração de áreas de expansão urbana do município.

Foram convidados para o debate gestores estaduais e municipais, entre eles o vice-governador Otto Alencar, o prefeito ACM Neto, e os secretários Rui Costa (Casa Civil), Cícero Monteiro (Desenvolvimento Urbano); José Carlos Aleluia (Urbanismo e Transporte) e Paulo Fontana (Infraestrutura e Defesa Civil), além do superintendente da Transalvador, Fabrízzio Muller e representantes dos Sindicatos dos Rodoviários e das Empresas de Transportes de Passageiros de Salvador (Setps).

Para a juventude

Também na quinta-feira, às 14 horas, e no mesmo local, a Comissão de Educação, Esporte, Cultura e Lazer fará outro debate público sobre “Política municipal da juventude”. Segundo o presidente do colegiado, Silvio Humberto (PSB) o objetivo é discutir e elaborar um plano de ação que sirva como referência no desenvolvimento de políticas públicas voltadas para o enfrentamento da violência, o combate a drogas e a criação de oportunidades de emprego e trabalho para os jovens de Salvador.

Para o socialista, a audiência é uma oportunidade de discutir com os próprios jovens temas que os atingem diretamente, como os índices de homicídios, que têm predominância entre homens negros, com idade entre 15 e 29 anos, a redução da maioridade penal e o programa do governo federal Juventude Viva.

“O fato de existir um programa chamado juventude viva é um reconhecimento de que estamos perdendo os nossos jovens para uma espécie de genocídio e é necessário que medidas que alterem esse quadro sejam realizadas”, explica.

Além das organizações de movimento sociais e dos jovens, a audiência deverá contar com a participação da Secretaria Nacional de Juventude (SNJ), das Secretarias Estadual e Nacional de Promoção da Igualdade (Sepromi), do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).