Segundo Carlos Geilson, com Wagner, os sindicatos são passivos; e com ACM Neto ativos
Núbia Passos , Salvador |
13/05/2013 às 19:19
A atuação dos sindicatos que representam os servidores públicos no estado da Bahia foi questionada nesta segunda-feira (13) pelo deputado estadual Carlos Geilson (PTN) na Assembleia Legislativa. O parlamentar frisou a discrepância entre as posturas dos mesmos órgãos quando se refere ao âmbito municipal e estadual.
“A data-base no Estado é o mês de janeiro e a da Prefeitura Municipal de Salvador é em maio. No estado, apesar da demora para envio do projeto de reajuste, os sindicatos não fizeram nenhum protesto e aguardaram pacientemente. E ainda aceitaram receber um reajuste no primeiro semestre menor do que o proposto enviado à Assembleia Legislativa antes da mesa de negociação. No entanto, em relação à prefeitura do Salvador, que a data-base é maio, os sindicatos nem aguardaram a negociação e já deflagaram a greve”, salientou.
Geilson ainda lembrou que o governador Jaques Wagner (PT) já está há 7 anos no poder e tem tempo de sobra para conhecer a máquina que governa, e mesmo assim se amarrou até maio para liberar o projeto que reajusta os vencimentos dos servidores.
“Enquanto isso o prefeito ACM Neto (DEM) teve apenas cinco meses, para conhecer a miúde o funcionamento da prefeitura. E mesmo assim, os sindicatos nem deram tempo para abrir as negociações. Isso fica muito claro, que é uma greve coordenada e programada para tentar promover um desgaste do prefeito de Salvador”, frisou o parlamentar.
De acordo com o deputado, ele nunca ouviu do prefeito da capital baiana que os servidores municipais não teriam reajuste. “É óbvio que o prefeito tem que ter o bom senso e conceder o reajuste que for possível. Mas que tenha reajuste. E cadê a coerência dos sindicatos? Cadê a paciência dos sindicatos que tiveram com o governador Wagner? Porque com Neto eles não têm a mínima paciência para se estabelecer um debate? Vejam os partidos que fazem parte das direções desses sindicatos, que encontraremos as respostas para essa intransigência com o prefeito”, afirmou Geilson.