A propósito do comentário deste site sobre a "tropa de choque" de João Henrique, já em campanha de governador para as eleições de 2014, e as dificuldades que terão seus adversários de criticá-lo nas eleições municipais de Salvador porque todos os partidos hoje na oposição a ele compartilharam do seu governo e estão "amarrados", o ex-ministro Geddel Vieira Lima disse ao BJÁ que este não é o caso do PMDB que cumpriu seu papel em apoiá-lo, em 2008, "foi traido pelo prefeito em 2010", e hoje se vê livre e sem amarras com quem quer que seja, muito menos "com o menino maluqinho, o qual agora quer ser menino valentinho".

   Geddel destaca que a trajetória do PMDB nesta eleição de 2012, com Mário Kértész candidato a prefeito de Salvador e atuação em vários outros municípios, e também em 2014, será de plena liberdade. "Nós já estamos fazendo críticas ao abandono da cidade do Salvador e vamos continuar nessa linha, assim como falar da atual gestão municipal que integramos pensando que ele (JH) se tratava de um homem sério, mas a população viu o que aconteceu", frisou.

   Geddel comenta, ainda, que JH nada acrescentou ao PMDB apesar de todo apoio que recebeu na campanha de 2008 e nas obras que foram realizadas na cidade graças a "nossa atuação" no Ministério da Integração Nacional.

   "Mas ele (JH) é tão indigno que omite a atuação nossa e do PMDB e lista como se fossem obras suas a requalificação da Avenida Centenário, o Canal do Imbui, a obra da Vasco da Gama, 150 escadarias drenantes e dezenas de encostas".

   O ex-ministro classifica a administração de JH como "medíocre", "abaixo da critica" e comenta que, depois que ele trocou o PMDB por outro partido "nada veio para Salvador, nem uma pá de cal".
 
   Geddel destaca que tem autoridade para criticar JH, o qual considera "o maior erro politico de minha vida", e não tem medo de apontar suas mazelas e muitas coisas que estão para ser reveladas envolvendo o secretário Ricardo Araújo e outras personalidades do circulo de amizade e poder do prefeito.