O uso de camisas com letreiro depreciativo pelos professores grevistas na Bahia foi questionado pelo deputado estadual Marcelino Galo (PT) na tarde desta terça-feira (24). Mesmo após a saída dos grevistas da Assembleia Legislativa da Bahia, determinada pela justiça baiana, os professores continuam utilizando os mesmos métodos estabelecidos pelo comando de greve da classe. "Os dizeres que os professores carregam em suas camisas produzidas para a greve com a palavra ‘traidor' não seria um artifício caracterizado como crime contra a honra, uma injúria, por exemplo, ou vai além disso?", questiona o parlamentar petista.
Segundo Galo, "essa rejeição direcionada a Pelegrino, parece mais uma propaganda de partidos de oposição do que um manifesto da categoria. Até porque, o que tem a ver a decisão do governador com a campanha eleitoral municipal? Fica parecendo que a categoria está sendo usada para fins políticos e não para mudar algo na educação no estado", dispara o parlamentar. Ainda segundo ele, essa greve dos professores será a bandeira da campanha para os partidos de oposição. "É uma pena que o instrumento chamado greve teve seus valores totalmente ‘transvalorados', dando lugar a um movimento político eleitoral".