Política

SEM ÁGUA E LUZ PROFESSORES EM GREVE RESISTEM NO SAGUÃO DA ASSEMBLEIA

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| 16/07/2012 às 16:28
Sem energia no saguão e sem água professores resistem na Assembleia
Foto: BJÁ
(ATUALIZADA ÀS 11H, DIA 17/7)

Os professores em greve aguardam decisão do juiz da 6ª Vara da Fazenda Pública sobre a ação movida pela Procuradoria Jurídica da Assembleia que requereu a integração de posse do saguão da Casa, ocupada pelos grevistas deste maio deste ano.

No encontro realizado nesta manhã, com cerca de 70 a 80 professores no saguão, já sem energia elétrica e sem água, professores acorretaram as portas que dão acesso ao plenário e a parte da sala de imprensa e disseram que vão resistir e só sairão do local à força.

A expectativa, agora, é pela decisão que o juiz tomará o que poderá acontecer nesta terça feira, à tarde, ou não.

(ATUALIZADA ÀS 22H39MIN, 16/7)

O presidente da Assembleia, Marcelo Nilo, promoveu um encontro com lideranças do movimento grevista dos professores para tentar uma desocupação espontânea do saguão da casa, mas, não obteve êxito. Por pouco, um acordo não foi fechado. Diante de tal impasse, mesmo antes da decisão judicial que deverá ocorrer nesta terça-feira, 17, a direção da Assembleia vai cortar a energia elétrica e a água das dependências do saguão e proximidades.

(MATÉRIA DAS 16H)

A Procuradoria Jurídica da Assembleia Legislativa ingressou com representação no Fórum Ruy Barbosa nesta tarde de segunda-feira, 16, por determinação do presidente da Assembleia Legislativa numa ação de reintegração de posse do saguão da Casa Legislativa que está ocupada pelos professores em greve desde maio último.

  O entendimento do presidente Marcelo Nil, que vem postando esse assunto desde cedo no seu twitter, é de que, sendo a greve considerada ilegal pela Justiça não tem como os professores manterem a ocupação do saguão.

  Em nota, mais cedo (vide no BJá) a APLB disse que não sairá da Assembleia e vai resistir a uma tentativa de desocupação que aconteça com a PM.

  Também em nota, o deputado Paulo Azi (DEM), líder da oposição na Assembleia Legislativa, disse não acreditar que o presidente Marcelo Nilo (PDT) utilize a Polícia Militar para expulsar os professores que ao longo do movimento grevista fizeram da Casa um local de acolhimento e apoio.

   "Os professores estão na Casa há 95 dias, de forma ordeira e pacífica, não justificando-se, portanto, uma ação desse tipo", criticou Azi , ponderando que confia no bom senso do deputado Marcelo Nilo. Para o democrata, Nilo deveria utilizar seu poder político para fazer com que a Comissão de Educação da AL funcione e debata a "caixa preta" do FUNDEB.

   "O presidente da Casa deveria também convencer o governador Jaques Wagner a atender as justas reivindicações dos professores", frisou, alertando que caso a tentativa de expulsão dos professores se confirme, ele convocará todos os parlamentares de oposição para irem à Assembleia se posicionar ao lado dos professores contra qualquer medida de força.