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Maurício de Tude durante visita a comunidade da Mangaba, Camaçari
Foto: Adilson Santana
Os candidatos às eleições majoritárias em Camaçari da coligação "Tá na
Hora de Mudar", Maurício de Tude e Waldy Freitas, estiveram ontem (13)
nas comunidades Mangaba e Parafuso e ouviram da população diversas
queixas relativas ao descaso da administração municipal vigente, como,
por exemplo, a falta de políticas de incentivo à geração de emprego,
ao comércio e também na área da educação e saúde públicas.
"Eu visitei diversas cidades do sul do país com população similar a
Camaçari, mas com serviços públicos de qualidade. Cidades onde o
saneamento básico atinge todo o município e com educação pública de
qualidade; locais onde os postos médicos atendem com dignidade a
população. E a Prefeitura de Camaçari, que tem uma arrecadação
bilionária, oferece péssimos serviços. Precisamos de um prefeito que
promova políticas públicas que melhorem a qualidade de vida das
pessoas, pois a população mais carente de Camaçari está abandona pelo
Poder Público municipal", afirmou Maurício de Tude.
Apesar de Camaçari possuir o maior PIB industrial do Nordeste (R$ 6
bilhões), estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de
Janeiro (Firjan) relativo ao ranking da educação, realizado no ano de
2009, em 28 localidades baianas com mais de 60 mil habitantes, coloca
Camaçari na 27 posição, ou seja, na penúltima colocação. E em diversas
comunidades, como, por exemplo, Sucupió (Catu de Abrantes), não há
saneamento básico, conforme relatou a moradora Ana Cláudia Alves
Silva.
Paulo César Souza nascimento, 40 anos, é nativo da comunidade de
Parafuso. Sempre trabalhou como operador de empilhadeira, porém está
desempregado. "Temos fábricas próximas à comunidade de Parafuso, mas
seria necessário o aproveitamento da mão-de-obra local. Além disso, a
comunidade está abandonada. O centro comercial está fechado
(sexta-feira 12h00). Afinal, não há nenhuma estrutura neste centro
comercial. Muitas ruas não têm asfalto e a saúde pública é uma
calamidade. Para marcar uma consulta demora três meses. E com relação
à educação, meu filho, que estuda na Escola Municipal Eustáquio Alves
Santana, voltou outro dia do colégio porque não tinha merenda".