Política

Dilma passa recado de otimismo aos brasileiros com economia estável

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| 13/07/2012 às 15:24

A presidente Dilma Rousseff aproveitou as cerimônias de lançamento da pedra fundamental do Estaleiro Enseada do Paraguaçu (EEO), no município de Maragojipe (a 155 km de Salvador), Recôncavo Baiano e do "batismo" plataforma P-59, construída no canteiro de obras da Petrobras no mesmo local, para mandar no início da tarde dessa sexta, 13, um recado de otimismo à nação tendo em vista crise econômica internacional.
 
Disse que não usará as fórmulas antissociais adotadas por alguns países da Europa, como a Espanha. "Hoje eles estão cortando o 13° salário (dos trabalhadores), 30% do salário dos vereadores e aumentando os impostos e (mesmo assim) o país vai de mal a pior", disse, no discurso para uma plateia de empresários e operários da Petrobras. Citou ainda que a taxa de desemprego de algumas nações europeias, já atinge os 25%.

Para a presidente a fórmula mais eficiente visando enfrentar a crise é a que o Brasil está usando, fomentando o desenvolvimento "distribuindo os bônus para o povo". Explicou que tem adotado medidas contra os gargalos que entravavam o crescimento como a redução dos juros "que estão num nível como nunca antes na história desse País", "reduzindo impostos" e praticando "taxas de câmbio que impedem que a indústria brasileira seja sucateada".

Garantiu que continuará diminuindo o custo Brasil e usará a crise internacional como oportunidade de crescimento, sem "reduzir os salários e os ganhos sociais que os trabalhadores conquistaram ao longo de uma vida de luta".

Dilma também aproveitou para elogiar seu mentor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e não perdeu a oportunidade de alfinetar os governos anteriores a era petista. "Eles disseram que essa plataforma não era possível, que estávamos completamente loucos em fazer plataforma no Brasil". Analisou que essa mentalidade teria sido fatal para a indústria naval brasileira que chegou a ser a segunda do mundo antes da década de 1980 e depois entrou em decadência. A crise no setor só teria sido revertida graças à "teimosia de um brasileiro chamado Lula. Ele acreditou na capacidade do brasileiro".