A cidade de Madre de Deus, na região metropolitana de Salvador, terá eleição polarizada entre a prefeita eleita em Março, Carmem Cantarela (PT) com Jeferson Batista (PP) na vice e, a oposição sairá representada pelo vereador Dailton Filho (PMDB) e Rose Negona (PMDB) na vice.
Mas como já é de costume em Madre de Deus nesses últimos dois anos, a convenções partidárias foram marcadas por brigas e tumultos. Um dos destaques foi o apoio de Janatan Silva (PCdoB) que em março foi derrotado por Carmem, quatro messes depois trocou de lado e declarou apoio a sua ex adversária por quem foi chamado de "filho" nas convenções.
Já o PPS, que também tem em sua rotina passar por brigas não fugiu da regra, o presidente municipal da legenda que foi derrotado por 3x1 entre os dirigentes da executiva local, arquitetou um golpe com total respaldo da executiva estadual para jogar os vereadores do PPS no colo do PT. Porém, a presença do presidente estadual do PPS, Ederval Araujo Xavier, mais conhecido como Poly, que chegou a Convenção do PPS acompanhado por mais dois membros da estadual, não intimidou os candidatos a edilidade municipal que reagiram e não permitiram a coligação com o PT. Depois de muitas brigas e agressões verbais a convenção acabou na 17ª Delegacia de Polícia do município.
Para chegar a um acordo, o PPS não coligou com nenhum candidato na majoritária e sairia sozinho na proporcional. Temerosos que os presidentes do PPS levassem o golpe à frente, o PSDB do vereador oposicionista, Vivaldo Fernandes aceitou coligar na proporcional com o PPS e liberar os candidatos das duas legendas a apoiarem o candidato a prefeito da preferência de cada um.