O candidato do PMDB à prefeitura de Salvador, Mário Kertész, ficou estarrecido com a notícia publicada na Tribuna da Bahia desta quinta-feira sobre as caóticas consequências que podem ser geradas na cidade em função da suspensão dos efeitos da LOUS (Lei Orgânica do Uso do Solo), determinada liminarmente pelo Tribunal de Justiça a partir de uma ação proposta pelo Ministério Público do Estado.
"É inaceitável que uma cidade como Salvador fique refém de um estrago dessa proporção e ninguém se manifeste. Estamos falando de 12 mil estabelecimentos que podem ter o alvará de funcionamento cancelado pela Sucom em função de uma ação liminar. São lojas, edifícios, concessionárias e diversos outros estabelecimentos de diferentes ramos, que geram emprego e arrecadação tributária para o município, comprometidos", argumentou Mário.
Pelas sérias consequências, o candidato entende que a justiça deve se manifestar rapidamente de maneira conclusiva sobre o assunto, julgando a questão, já que esse caos pode ser gerado por uma liminar. "É um absurdo o que está prestes a acontecer. O Mérito da ação tem que ser julgado imediatamente", cobra Mário, que relembra outras liminares que deixaram a cidade refém e engessada. "É concedida uma liminar e não se tem ideia de quando será julgado mérito, como aconteceu com outros pontos de vital interesse da cidade: cumprimento do decreto de Carga e Descarga, Aeroclube, barracas de praia. O caso vai ficar engavetado pela justiça, causando um prejuízo enorme para Salvador e fica por isso mesmo, não pode!", conclui MK.