vide
Sem diálogo e com propostas apenas pela TV, os professores em greve decidiram, por unanimidade, em assembleia nesta terça-feira (3) manter a greve, que já dura 84 dias.
A manutenção do movimento também é uma resposta à declaração do governador Jaques Wagner que disse que a greve duraria até o 2 de Julho. "Foi uma avaliação equivocada. O governador achou que poderia decretar a ilegalidade da greve, cortar nossos salários, mas continuamos firmes. Será que ele vai adiar as negociações até o 7 de Setembro?", questionou Rui Oliveira, coordenador da APLB Sindicato.
Durante a assembleia, os coordenadores do sindicato esclareceram alguns pontos, como o da lei de greve e informou aos professores que o estado é proibido de demitir e contratar durante este período. "É boato que o governo pode demitir após 90 dias de greve", esclareceu Marilene Betros, coordenadora do sindicato.
Mais uma vez, a direção da APLB disse que o governo só fez proposta pela imprensa e pede que sente com a categoria para negociar. Oliveira disse também que se isso acontecer ainda esta semana, que uma assembleia extraordinária será marcada, mas, enquanto isso não acontecer, a próxima assembleia será na terça-feira (10), na Secretaria de Educação (SEC).
AtividadesNesta quarta, quinta e sexta-feira, os professores vão reforçar as atividades nos 19 polos onde ocorrem aulas para os alunos do 3º ano da rede estadual.
Na quinta-feira (5), a categoria fará uma manifestação, às 9h, na sede do Ministério Público, no Centro Administrativo (CAB), para cobrar uma ação por conta do contrato, sem licitação, feito entre estado e a empresa do professor Jorge Portugal. Depois, os professores sairão em passeata