Política

SALVADOR SEM PREFEITO: DEPUTADOS DIZEM QUE GESTO DE JOÃO É INSANO

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| 19/06/2012 às 17:06
Deputado Luciano Simões: "É uma atitude inconcebícel do prefeito JH"
Foto: BJÁ
   Deputados comentaram com o BJÁ a atitude do prefeito João Henrique (PP) classificando como "insana" em "passar a rasteira" no ex-ministro Mário Negromonte e se omitir no processo sucessório municipal de Salvador, além de viajar para o exterior sem passar o cargo a procuradora geral, Angélica Guimarães, deixando a cidade sem um gestor de fato e de direito.

   Para o deputado Adolfo Menezes (PRP), critico permanente na Assembleia do sistema de transporte caótico de Salvador, por ônibus, trata-se de um gesto de gente louca. "Um louco" confessou Adolfo destacando que esse tipo de comportamento do prefeito não surpreende mais, "em deixar seus companheiros de partido a ver navios nas decisivas".

   Adolfo lembra que foi assim com o PSDB e depois com o PMDB e agora se passa com o PP partido que o acolheu quando ninguém o queria.

  No entendimento do deputado Luciano Simões (PMDB) o gesto do prefeito "é inconcebível e afeta diretamente a população da capital, a qual está sem um prefeito, porque o vice não pode assumir nem o presidente da Câmara" frisou.

   Luciano situa, ainda, que no momento em que se discute a mobilidade urbana da cidade, o PDDU da Copa, a nova linha do metrô, a antiga linha que ainda não está funcionando o prefeito viaja para a Europa para passar 10 dias.

  "Ele (JH) está copiando o governador Wagner. Vai passear, se omite com seus companheiros de partido e depois fica inventando que está fazendo isso e aquilo por lá. Uma falta de respeito com a cidade impressionante", destacou.

   O deputado Elmar Nascimento (PR) destacou para o BJÁ que o gesto do prefeito é impensando, sobretudo se tratando de um gestor da terceira mais populosa cidade do pa[is. "Não dá para entender, mas, é bem a cara dele", completou.

   O líder da Maioria, deputado Zé Neto (PT), não esteve na Assembleia nesta tarde de terça-feira; e o líder da Oposição, deputado Paulo Azi (DEM), não quis comentar o tema para o BJÁ.