Política

OBRAS DA FERROVIA OESTE-LESTE PARAM DE VEZ NO LOTE 4, EM BRUMADO

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| 07/06/2012 às 10:04
Comissão da FIOL: dep Ivana Bastos, Angela Souza, José Raimundo e Augusto Castro
Foto: BJÁ

A deputada Ivana Bastos, presidente da Comissão da FIOL na Assembleia Legislativa,  manifestou a sua preocupação com a notícia de que as obras do lote 4 (Brumado) da Ferrovia Oeste Leste (Fiol) foram suspensas temporariamente e que os operários foram demitidos.
 

Durante a reunião da Comissão Especial da Fiol, realizada nessa quarta-feira, dia 06, a parlamentar apontou a necessidade de que seja realizada uma reunião entre os deputados e o secretário da Casa Civil, Rui Costa.


Segundo a deputada, é preciso mobilizar os órgãos competentes para que essas obras sejam retomadas o mais rápido possível. Para isso, a parlamentar também aprovou, durante a reunião da Comissão, o retorno da caravana de deputados à Brasília, no dia 18 de julho, para participar de mais uma reunião com os representantes do Ibama, da Valec, que é a empresa responsável pela obra, e do Tribunal de Contas da União (TCU).


Paralisação


Segundo o documento enviado à Valec Engenharia pelo consórcio formado pelas empresas Andrade Gutierrez/Barbosa Mello e Serveng, responsável pela execução das obras do lote 4, a paralisação das atividades seria no momento mais eficiente financeiramente para o Governo/Valec e as empresas, pois com a estrutura toda  mobilizada para uma execução de serviços em uma área pequena se gasta mais recursos do que desmobilizando essa estrutura temporariamente. 

De outro lado, as providências em curso e que são de responsabilidade da Valec, como a elaboração e entrega dos detalhamentos de projeto executivo da obra; obtenção da liberação ambiental integral para o lote; desapropriação das áreas de construção da ferrovia, dentre outras, não serão efetivadas imediatamente.


Ainda segundo o consórcio, a paralisação das obras deve seguir até que haja condições para que os trabalhos sejam retomados com o volume de serviço que permita obter produtividade e avanço físico compatíveis com o investimento e com os interesses envolvidos. As empresas alegam que desde a assinatura da ordem de serviço inicial, em dezembro de 2010, enfrentaram diversos impedimentos que terminaram inviabilizando o cumprimento do cronograma inicial, atrasando a execução da obra e gerando para o consórcio custos superiores aos previstos inicialmente.