Política

VEREADORES NÃO SE ENTENDEM E VOTAM APENAS REPOSIÇÃO SALARIAL DA SAÚDE

| 30/05/2012 às 19:08

(Por Limiro Besnosik)

Conforme o previsto, sobrou complicação na sessão desta quarta-feira, 30, à tarde na Câmara de Salvador. E começou pela leitura da ata da reunião de terça-feira, 29, quando Alcindo da Anunciação (PT), com uma inusitada colaboração de Jorge Jambeiro (PP), passou a questionar itens do relato escrito, até mesmo os nomes dos vereadores presentes em plenário.

Resultado: do acordo feito no Colégio de Líderes para votar dois projetos de cada edil nada ficou valendo. A única matéria aprovada, e mesmo assim por ter recebido o selo de urgência urgentíssima, foi a reposição das perdas salariais para os servidores da saúde (2%) e agentes de endemias (6,5%). Como houve consenso entre oposição e situação, a apreciação do texto foi tranquila, também para os representantes da categoria, presentes na CMS.

O resto do tempo foi perdido nas obstruções, discursos e debates sobre a proposta de Gilmar Santiago para transformar a sessão em extraordinária para discutir o reajuste das tarifas de ônibus, apoiada de imediato pela oposição, principalmente Alaldice Souza (PCdoB), vários integrantes do PT e Andréa Mendonça (PV).

A bancada situacionista disse não e os embates se prolongaram. Quando a petista Vânia Galvão propôs realizar os debates sobre o assunto na segunda-feira, 4, os integrantes da situação foram se retirando e o quórum “caiu”, inviabilizando a continuidade da sessão.

Aladilce lembrou a Lei Orgânica do Município (LOM), que torna obrigatório o envio para o Legislativo da planilha de custos das empresas de transporte urbano, antes do reajuste anual de tarifas. A comunista iniciou a coleta de assinaturas em documento, solicitando do prefeito João Henrique o encaminhamento desses números para a análise dos vereadores.