Maior receita e menor dívida. Assim pode ser resumido o relatório feito pelo secretário da Fazenda municipal, Joaquim Bahia, na manhã desta quarta-feira, 30, durante audiência pública requerida pela Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização da Câmara de Salvador.
Os números do 1º quadrimestre de 2012 mostraram queda do endividamento de aproximadamente R$ 496 milhões, desde o início do trabalho do atual gestor, em janeiro de 2011. Segundo Bahia, de lá para cá, a receita cresceu 14,88% e os “restos a pagar” caíram, com a quitação de R$ 365 milhões para atenuar a dívida.
De acordo com o secretário, o equilíbrio nas contas da prefeitura vai possibilitar ao próximo ocupante do cargo mais tranquilidade na administração dos gastos. A aplicação dos recursos em saúde e educação, considerada insuficiente pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) nas contas de 2009, desta vez não vai ser um problema, assegurou.
“A futura gestão de Salvador vai encontrar uma situação muito melhor do que a que encontramos. A evolução foi concentrada na saúde e na educação. Vamos chegar no 2º semestre continuando, com tranquilidade e planejamento, o investimento os gastos em saúde e educação”, disse Joaquim.
Sandoval Guimarães (PMDB), presidente da Comissão de Finanças e dirigente do debate elogiou os resultados e parabenizou toda a equipe da Secretaria da Fazenda: “O mérito não é só do secretário Joaquim Bahia, mas de todo o time da Sefaz”.
Desconfiada, Olívia Santana (PCdoB) também comemorou a diminuição da dívida, mas considerou “um passe de mágica” a queda dos restos a pagar em tão pouco tempo e cobrou explicações sobre a origem dos recursos para esses pagamentos e de qual a forma encontrada para sanar as dívidas: “Fico muito feliz. É de uma competência impressionante, mas acho que essa Casa e a população querem saber como isso foi resolvido de uma forma tão rápida”.
Líder da bancada do governo, Téo Senna (PTC), fez coro aos aplausos à administração de Joaquim Bahia e ressaltou o papel da Câmara para o equilíbrio fiscal: “Esse sucesso passou por todos os vereadores que estão aqui. Quando aprovamos, nesta Casa, projetos como o Refis e a Nota Fiscal Eletrônica, ajudamos significativamente a dar sustentação às contas da prefeitura”.
Participaram ainda da reunião a subsecretaria da Fazenda, Lisiane Guimarães e os edis Geraldo Júnior (PTN), Marta Rodrigues (PT) e Orlando Palhinha (PP), na mesa, além de Carlos Muniz (PTN), Pedrinho Pepe (PMDB), Paulo Magalhães Júnior (PSC), TC Mustafa (PTdoB) e Aladilce Souza (PCdoB).