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Deputado Luciano Simões colhe assinaturas para improvável CPI
Foto: BJÁ
O deputado Luciano Simões (PMDB) apresentou requerimento ao presidente da Assembleia Legislativa propondo uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), com a finalidade de investigar "indícios de irregularidades ao convênio entre a ONG Instituto Brasil Preservação Ambiental e a Secretária de Desenvolvimento Urbano do Estado (SEDUR), gestão do atual deputado Afonso Florence.
Até a noite desta terça-feira, 8, o peemedebista havia conseguido apenas 16 assinaturas e dificilmente vai conseguir a adesão de parlamentares da base governista, ainda que alguns estejam insatisfeitos e muito com o governo. Luciano admitiu ao BJÁ que pode ter a adesão de três deputados da base, mas, não nominou.
No requerimento, o deputado se baseia em pronunciamentos feitos anteriormente na Casa sobre gastos do governo Wagner com ONGS, acima de R$1.2 bilhão em 5 anos, incluindo uma situada em Gentio do Ouro, que teria conseguido R$16 milhões para fazer palestras sobre o pré-sal; e na reportagem de A Tarde que aponta um "rombo" de R$7 milhões com a Instituto Brasil com prestações de contas fraudulentas.
CONVOCAÇÃO DO SECRETÁRIO
Em nota, a bancada de oposição da Assembleia lamentou o pedido feito pelo líder do governo, Zé Neto, para a presidência da Casa suspender o requerimento de convocação do secretário Osvaldo Barreto (Educação) para abrir as contas do Fundeb.
"A ida do secretário à Assembleia é uma ótima oportunidade para esclarecer todas as dúvidas que pairam sobre a aplicação dos recursos do Fundeb", disse o deputado Bruno
Reis, vice-líder da oposição e autor do requerimento aprovado na manhã desta terça-feira.
De acordo com Bruno Reis, ao aprovar a convocação do secretário, a oposição na AL mais uma vez cumpriu o seu papel, que é possibilitar que haja um diálogo para pôr fim à greve dos professores que começou há quase um mês e prejudica cerca de 1,5
milhão de alunos. "Não existe nenhum subterfúgio na convocação do secretário, como disse Zé Neto. Subterfúgios são as manobras que o governo tem feito para impedir as reuniões nas comissões e a realização de sessões e, com isso, prejudicar os estudantes de todo o Estado", afirmou Reis.