O deputado federal Luiz Alberto (PT/BA) destacou a importante participação de quase 2 mil lideranças quilombolas na mobilização que vai acompanhar, direto de Brasília, o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) 3239, que será votada no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira, 18 de abril, às 14h.
"A Ação Direta de Inconstitucionalidade interposta pelo DEM, partido do Senador Demóstenes Torres, quer interromper o direito das comunidades quilombolas. Espero que o Supremo garanta as conquistas, o direito histórico e inalienável das comunidades quilombolas do nosso país", afirmou o parlamentar baiano.
A ADIN 3239 questiona a constitucionalidade do Decreto 4887, que rege a titulação dos territórios quilombolas no Brasil. Luiz Alberto informou ainda que hoje, no país, há mais de 5 mil comunidades que se auto-declaram quilombola e têm vivido constantes ataques das oligarquias rurais, agrárias e, dentro do Legislativo, pela bancada ruralista.
"Essa política garantiu o reconhecimento do presidente Lula, da sociedade brasileira ao direito dessas comunidades. É uma política de reparação àqueles cujos antepassados viveram três séculos e meio sob o sistema de escravidão. Espero que o Supremo garanta o direito dessas comunidades", apelou o deputado.