O pré-candidato a prefeito pelo PMDB, Oswaldinho Marcolino, não considera demonstração de desunião ou fragilidade das oposições, o lançamento de novos nomes a sucessão de Camaçari. Ao contrário da vice-prefeita, Tereza Giffoni (PSDB) e do presidente do Legislativo, Zé de Elísio, que defendem a definição até o final do mês, o peemedebista disse nesta quinta-feira (12/4), ao Camaçari Agora, que o candidato pode sair, "no máximo" até final de maio.
Mesmo no meio do processo, onde o consenso já indicava que a candidatura antigovernista seria escolhida entre o seu nome, o de Maurício Bacelar (PTN), Tereza Giffoni, Zé de Elísio, e até do ex-prefeito José Tude (PRP), Marcolino vê como "positiva" a entrada do vereador Jorge Curvelo (DEM) na disputa. Curvelo, que discorda do peemedebista, defensor de mais prazo, se apresenta justamente por entender que as oposições estão demorando.
Oswaldinho garante que o prefeito está "doido" para que a oposição defina logo o candidato. Pelo seu raciocínio, Luiz Caetano (PT), padrinho e comandante da candidatura do petista Ademar Delgado, está sem nome para "bater" e com pouco poder de mobilidade na sucessão, que ele compara a um "tabuleiro do xadrez". Marcolino lembra que as únicas ações do petista são "comprar lideranças" e tentar "atrapalhar " a oposição, numa prova de desespero com os números negativos do seu candidato. O peemedebista garante que as oposições estão unidas e somam hoje "90% dos votos".
Texto: João Leite