"Primeiro, porque não houve em nenhum momento fechamento de questão entre a bancada, nem resolução em relação à votação do projeto do Planserv, motivo alegado para nossa expulsão. Ao contrário do que foi dito, a bancada estava liberada para votar de acordo com a sua consciência e o estatuto do PMDB é claro que nesse caso não existe possibilidade alguma de punição", destacou Alan Sanches.
O deputado questiona ainda onde estão as notas taquigráficas, citada em nota pelo Conselho de Ética do partido, que justificaria o ato de expulsão por unanimidade. "Essas notas sequer estão disponíveis para os deputados na Assembleia Legislativa, nem na internet, nem na intranet, muito menos para o PMDB, o que comprova que tudo não passou de um blefe para nos perseguir. Ou seja, se basearam em algo inexistente, de forma premeditada com intuito claro de nos expulsar por não admitirem a possibilidade de que façamos parte da fundação de um novo partido no Brasil. Portanto, sem dúvida, vamos a Justiça buscar a verdade e o cumprimento da lei", disparou, sem esconder a indignação.