A deputada estadual Ivana Bastos, como a sociedade em geral, tomou conhecimento pela imprensa de sua suposta expulsão dos quadros do PMDB, ocorrida por decisão da Comissão de Ética da agremiação. Como o fato tem sido noticiado por veículos de comunicação da Bahia e de todo país, a parlamentar considera importante realizar as observações que se seguem:

A deputada desconhece qualquer convite ou reunião oficial da bancada peemedebista na Assembleia Legislativa da Bahia para debater o conteúdo do projeto original enviado pelo Executivo e que diz respeito ao PLANSERV, bem como das alterações produzidas em tal matéria pela ação dos deputados, sindicalistas e governo;

Não seria demais reiterar que observa com tristeza a clara intenção do partido de isolá-la politicamente, de fragilizá-la e menosprezá-la diante dos seus eleitores, ao lhe retirar, por exemplo, do diretório municipal do PMDB de Guanambi, sua principal base política, de cercear seu direito de voz pelo tempo partidário do PMDB na Assembleia, dentre outras condutas;

Também considera a deputada não ser fato de menor relevância, que uma instância partidária se reúna, para analisar e julgar suposta conduta parlamentar inadequada, sem que os envolvidos tenham conhecimento de tal reunião, de seu conteúdo, lhes sejam oportunizados esclarecer ou se defenderem de toda e qualquer imputação, e de tal "Tribunal de Inquisição" se produza a pena capital da expulsão.

Assim e por hora, cabe à deputada Ivana Bastos aguardar a posição oficial do PMDB da Bahia, para então agir dentro da legalidade, buscando acima de tudo preservar o espaço da atividade política com ética e dignidade, e respeitando o princípio constitucional da soberania popular, a que todos os agentes políticos estão vinculados.