Após ser surpreendido com a notícia de que havia sido expulso do PMDB, o deputado estadual Alan Sanches lamentou a forma que o processo foi conduzido. "Não recebi nenhuma notificação. Para se ter ideia tomei conhecimento da minha expulsão e dos meus colegas (Ivana Bastos e Temóteo Brito) pela imprensa.
Sequer nos foi permitido o direito de defesa. O que comprova a forma antirepublicana e antidemocrática dos dirigentes peemedebistas tratar seus filiados", destacou, complementando que hoje à tarde, inclusive, recebeu uma ligação da assessoria do presidente nacional da sigla, Valdir Raupp, convidando-o para participar de um fórum dia 15, às 16h, em Brasília.
O PMDB alega que a expulsão se deu por conta da votação do Planserv, onde os deputados teriam votado de forma contrária à orientação da bancada. Contudo, de acordo com Alan Sanches, o projeto hora nenhuma foi discutido internamente pelo grupo. Mais além, o deputado afirmou que desde o dia em que participou da festa de lançamento do PSD no estado, vem sendo perseguido pela legenda.
"De lá para cá, para utilizar o tempo partidário que nos é de direito tínhamos que pedir favor aos colegas de outras legendas, pois dentro do PMDB isso nos era negado. Ou seja, o PMDB da Bahia prega democracia, mas internamente não a pratica", destacou.
Por fim, o parlamentar desejou boa sorte aos peemedebistas que ficam e fez questão de deixar um questionamento no ar: "Será que o real motivo que gerou a nossa expulsão de forma tão arbitrária e ditatorial foi, de fato, a votação de um projeto que sequer foi discutido internamente pela nossa bancada ou a possibilidade da criação de uma nova agremiação partidária? Que respondam os coronéis de plantão".