Imbassahy informa que tem sido procurado reiteradas vezes por representantes dessas entidades - Hospital Santo Antonio, Santa Casa de Misericórdia, Hospital Martagão Gesteira, Hospital Sagrada Família e Liga e Real Sociedade Espanhola de Beneficência - em busca de ajuda. Conforme relatado ao deputado pela Federação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas da Bahia, em abril deste ano o endividamento municipal junto às filantrópicas era de R$ 40 milhões. Hoje, a inadimplência soma R$ 60 milhões. Segundo Imbassahy, a tendência, caso não haja uma providência judicial, é que esse número aumente.
"A situação é gravíssima. Essas instituições estão na iminência de suspender o atendimento, comprometendo ainda mais o já deplorável serviço público de saúde em nosso estado", comentou.
Imbassahy já havia provocado o MPF, no final de maio alertando para a situação do Hospital Martagão Gesteira, que vem num processo de suspensão de parte das suas atividades por falta de recursos.
"O que já era sério ficou ainda pior. Agora são as cinco instituições filantrópicas que podem parar. É lastimável que a população mais necessitada de Salvador e de toda a Bahia se veja na iminência de não conseguir atendimento médico por irresponsabilidade e ineficiência do administrador municipal, já que o ministro da Saúde, Alenxandre Padilha, em visita a Salvador, no mês passado, afirmou que os recursos do SUS são repassados com regularidade. É preciso saber onde esses recursos estão sendo aplicados", completou.