Política

PRESIDENTA DILMA DIVIDE ESPAÇO COM TUCANOS NO VELÓRIO DE ITAMAR FRANCO

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| 04/07/2011 às 14:00
Presidenta Dilma, ministros, FHC, Aécio Neves e José Serra em Belo Horizonte
Foto: Agência Brasil
(Atualizada às 17h09min)

 

Depois de ser velado no último domingo em Juiz de Fora (MG) e, neste domingo, em Belo Horizonte, o corpo do senador e presidente da República Itamar Franco será cremado na tarde desta segunda-feira. Itamar morreu no último sábado, em decorrência de um acidente vascular cerebral. Ele estava internado desde o dia 21 de maio para tratar um quadro de leucemia, que foi agravado também por uma pneumonia grave.

As últimas homenagens ao presidente mineiro tiveram a presença da presidenta Dilma Rousseff, que chegou ao velório no início da tarde, depois de adiar para o meio-dia seu embarque em Brasília. A presidenta viajou acompanhada das ministras da Casa Civil, Gleisi Hoffman, das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas e do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. Também compareceram ao velório tucanos como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador Aécio Neves (PSDB-MG).




(Matéria das 14h)
A presidenta Dilma Rousseff lamentou a morte de Itamar Franco nesta segunda no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte (MG), ao chegar ao velório do político acompanhada dos ministros Fernando Pimentel, Gleise Hoffman e Ideli Salvatti. Eles ficaram cerca de 15 minutos no local. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também estava presente e disse que "chora de saudades do Itamar". Fernando Henrique agradeceu por Itamar ter levado um sociólogo como ele para o Ministério da Fazenda. Segundo ele, foi uma ação incomum.


Geraldo Alckmin, José Serra e Aécio Neves também lamentaram a perda. Aécio foi o único que falou sobre as denúncias relacionadas ao Ministério dos Transportes. "Isso é muito grave para ficar só no afastamento. É necessário uma investigação profunda, com quem tem instrumentos para isso: o Ministério Publico", disse.


Segundo reportagem publicada pela revista Veja, representantes do PR - partido de Nascimento -, funcionários do ministério e de órgãos vinculados à pasta estariam envolvidos em um esquema de superfaturamento de obras e recebimento de propinas.

No fim de semana, quatro pessoas envolvidas nas denúncias foram afastadas de suas funções: o chefe de gabinete Mauro Barbosa da Silva, o assessor Luís Tito Bonvini, o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luís Antônio Pagot, e o diretor-presidente da estatal Valec, José Francisco das Neves.

Itamar Franco morreu no sábado, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde estava internado desde o dia 21 de maio.

O ex-presidente e senador pelo PPS de Minas Gerais teve um acidente vascular cerebral (AVC), entrou em coma e não resistiu. Ele havia sido internado na UTI por causa de uma pneumonia adquirida durante o tratamento para a cura de leucemia.