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Em pronunciamento nesta quarta-feira (25), a senadora Lídice da Mata (PSB - BA) se disse uma "defensora intransigente" do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), relator do projeto do novo Código Florestal (PL 1876/99), mas afirmou que o respeito a ele não pode impedir mudanças no texto. O projeto foi aprovado na noite de terça-feira (24) na Câmara dos Deputados e deve chegar ao Senado na próxima semana.
- Aqui não permitirei nenhum tipo de injunção, de suspeição sobre o relatório e a postura digna e honrada desse deputado federal [Aldo Rebelo], que, como já foi dito aqui, é um grande homem público, meu amigo, meu companheiro há mais de 20 anos, mas isso não quer dizer que o relatório não possa ser modificado - afirmou a senadora.
Lídice da Mata disse ainda que o Senado precisa ter bom senso ao fazer as mudanças, já que, segundo ela, há poucos pontos requerem discussão por não haver unanimidade.
- Esta casa não precisa refazer todo o Código Florestal nem toda a discussão a respeito do código porque isso seria ignorar o imenso trabalho já desenvolvido pela Câmara dos Deputados - assinalou.
A senadora defendeu o respeito entre os senadores, mesmo que estejam em lados opostos da discussão e disse que o código não interessa apenas aos estados do Norte ou do Centro-Oeste, mas a todo o Brasil. Lídice da Mata informou que discutirá em igual patamar com senadores de todas as regiões do país.
Comemoração A beatificação da irmã Dulce, no último domingo (22), foi comemorada pela senadora, que considerou o evento um "fato político importante" para a Bahia. Lídice da Mata falou sobre a obra social de irmã Dulce e disse que a beatificação é um passo no sentido da santificação. Também foi comemorado pela senadora o centenário do nascimento do artista plástico argentino Carybé, que se destacou com pinturas sobre o Candomblé na Bahia. Da Redação / Agência Senado