Em almoço nesta segunda-feira, 27, no Baby Beef, com jornalistas da área política dos veículos de comunicação impressos e sites e blogs da capital, o vice-prefeito de Salvador, Edvaldo Brito, PTB, também candidato ao Senado na chapa Geddel Vieira Lima, admitiu a possibilidade de candidatar-se a prefeito de Salvador, em 2012, desde que haja uma decisão emanada da população.
 
   "A decisão tem que ser tomada pelo povo" frisou o vice-prefeito situando que, a eleição para as duas vagas ao Senado na Bahia ainda não está decidida, e é prematuro falar em vitória ou derrota de alguém.

  "Eu mesmo não falo em derrota porque aqui na Bahia tem um anjo da boca torta que pode dizer amém. Então, sempre falo em vitória, confio na vitória, e posso dizer a vocês que, qualquer que seja o resultado, valeu a pena, sairei vitorioso" fraseou Edvaldo lembrando uma frase colocada por Marina Silva, candidata a presidente da República no debate da Record, ontem, dando conta de que trabalha para vencer o pleito, mas, se perder, deseja perder ganhando.

   Essta também é a tese aplicada pelo vice-prefeito, muito satisfeito com o desempenho obtido nesta campanha.

  Edvaldo conta que estava afastado da política baiana, mais diretamente, até 2008, quando integrou a chapa vitoriosa de João Henrique e diz que mantém bom relacionamento com o prefeito, o qual tem lhe dado missões importantes para serem resolvidas na gestão atual, como os problemas de natureza jurídica enfrentados pelo Metrô, a organização do Carnaval e a revitalização do Pelourinho.

   O vice diz que ainda não conversou com João sobre questões políticas, agora e no futuro, porém, não abrirá mão "da responsabilidade dos votos que a população de Salvador nos deu em 2008".

  Ou seja, a depender da dinâmica do seu partido (PTB) e das sinalizações populares está pronto para enfrentar o desafio de ser candidato a prefeito de Salvador, em 2012. Na atual campanha, ainda assim, Edvaldo não esconde que ficou chateado com a atitude do ex-governador e atual senador João Durval (PDT), em apoiar a dupla Lídice da Mata (PSB) e Walter Pinheiro (PT) ao Senado.

  Ao lado do filho Toni Brito, candidato a deputado federal pelo PTB, Edvaldo também comentou que se fosse ministro do STF teria votado pelo "clamor popular no sentido de que a Lei da Ficha Limpa valesse logo nesta eleição".
 
   E mais disse que, sua meta principal no plano político está diretamente relacionada com a educação, inclusive de for eleito trabalhar para que seja aprovada uma Lei de Responsabilidade Educacional (semelhante a Lei de Responsabilide Fiscal) na aplicabilidade de 25% dos orçamentos em educação, com punição direta quem não a cumprir, inclusive com a perda de mandato.

  "Meu maior estímulo espiritual é ser professor, estar na sala de aula, o que faço religiosamente todas as semanas" comentou Edvaldo situando que o professor nos dias atuais tem que se associar a internet senão fica fora da realidade.

  DEPUTADO FEDERAL

   Falando aos jornalistas, o filho de Edvado, Toni Brito, 41 anos de idade, disse que os políticos na bahia (e no Brasil) precisam de renovação e que ele está participando do processo eleitoral exatamente com esse objetivo. "Precisamos do mandato de deputado federal para defendermos as áreas sociais na Bahia e no Brasil", frisou Toni, profissional que tem dedicado toda sua vida as áreas sociais.

   Segundo seu pai, Edvaldo Brito, "ele é o herdeiro espiritural da obra do professor José Silveira no IBIT", finalizou.