Destacando seu compromisso de resgatar a dignidade dos serviços públicos essenciais no estado, o candidato a governador pela coligação "A Bahia Merece Mais" (DEM/PSDB), Paulo Souto, comparou resultados de seu governo com o de Jaques Wagner nas áreas de segurança, saúde e educação, em comício realizado em Santa Luz. Nesta terça-feira (21/09), ao lado do vice Nilo Coelho e do postulante ao Senado Federal, Aleluia, Souto marcou presença na Região do Sisal, participando de carreatas nas cidades de Cansanção, Nordestina, Queimadas, Santa Luz e Valente.

"Não adianta a propaganda enganosa do atual governo, o povo quer saber de realizações e resultados. E isso nós temos para mostrar", afirmou o candidato democrata diante de uma multidão que o ouvia na avenida principal de Santa Luz. Paulo Souto começou mencionando a situação da segurança pública como era e como está.

"Em 2006, quando deixei o governo, o estado tinha metade dos assassinatos de São Paulo. Com Wagner a violência explodiu e hoje a Bahia tem mais homicídios que o maior estado do país. Só no ano passado foram 4.769 assassinatos na Bahia, contra 4.557 em São Paulo".

Com relação à saúde, o candidato democrata citou o Programa de Saúde da Família (PSF).  "Quando assumi em 2003, só 2 em cada 10 baianos tinham assistência do PSF. Em apenas 4 anos, mais do que duplicamos o atendimento e incluímos 4 milhões de baianos no maior programa de saúde do Governo Lula. Hoje mudou pra pior e estagnou. Depois de 4 anos de Wagner, só houve a inclusão de pouco mais de 700 mil baianos".

Na educação, Paulo Souto lembrou que o Topa, programa de alfabetização de adultos, infelizmente, não apresentou o resultado divulgado na propaganda do governo. "Bem diferente dos 500 mil divulgados, a pesquisa do IBGE informou que foram apenas 86 mil baianos, acima de 15 anos, alfabetizados na atual administração de Jaques Wagner. No meu último governo, o número foi mais expressivo: 151 mil alfabetizados".

Paulo Souto também apresentou o desempenho de seu governo quanto ao bolsa família.

"Na minha gestão, 1,4 milhão de famílias passaram a ter o bolsa família, e os 50 municípios mais pobres tinham programa de complementação alimentar, com cesta básica para quem mais precisava. Wagner prometeu aumentar o bolsa família e não fez, e somente mais 400.000 novas famílias tiveram acesso ao programa, 3 vezes menos que na minha administração".