Silva tinha ligações com a empresa Master Top Linhas Aéreas (MTA), pivô da crise que derrubou a ex-ministra Erenice Guerra, e estaria atuando para transformar a MTA na empresa de carga aérea oficial dos Correios após as eleições. Ele seria ainda o testa de ferro do empresário argentino Alfonso Rey, dono da MTA.
A carta foi apresentada ao presidente dos Correios, David José de Mattos, que deverá levá-la ao ministro das Comunicações, José Artur Filardi, a quem a ECT (Empresa de Correios e Telégrafos) é subordinada.
O coronel presidiu a empresa até assumir a diretoria da estatal.
"Peço demissão porque não aguento mais tanta pressão, tanta mentira. Tudo isso está destruindo minha vida e minha família", afirmou Silva ontem.
Ele admitiu conhecer o empresário argentino, mas negou qualquer irregularidade. "Quero que mostrem provas, estou pronto para responder a qualquer investigação."