A vidente Rosa Maria Jaques, suspeita de atrapalhar a investigação da morte do ex-ministro do TSE José Guilherme Villela e da advogada Maria Carvalho Villela, afirma que mantém contato com os espíritos do casal assassinado.
Eugenio Novaes - 08.dez.92/Folhapress |
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Foto mostra José Guilherme Villela no Senado, em Brasília; vidente afirma que fala com ex-ministro assassinado |
A vidente indicou à polícia do DF uma prova que, depois, foi considerada "plantada" e resultou na prisão dela. Há duas semanas, a paranormal obteve habeas corpus.
Em entrevista exclusiva à Folha, a vidente disse por e-mail que não se arrepende de ter entrado no caso e que "vai com os espíritos até o fim". Apesar de ser acusada de atrapalhar a investigação, Rosa Maria nega que conheça pessoalmente Adriana Villela, filha do casal e suspeita de ser a mandante do crime.
A vidente classificou as críticas sobre a paranormalidade como uma "inquisição". "Todo mundo aceita os médiuns ou paranormais desde que estejam mortos."
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