Política

GEDDEL DIZ QUE GOVERNO ABANDONOU OESTE E EXTREMO-SUL DA BAHIA

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| 08/09/2010 às 16:44

O abandono de regiões estratégicas para o desenvolvimento do Estado, a exemplo do Oeste e do Extremo-Sul, por parte do atual governo, foram considerados "inaceitáveis", pelo candidato do PMDB ao Governo do Estado, Geddel Vieira Lima, na sabatina promovida pelo jornal A tarde, nesta quarta-feira (08), no auditório da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB). Segundo o candidato, a falta de uma política econômica eficiente tem sido a causa para a perda gradativa da hegemonia da Bahia, no Nordeste, com a redução anual do seu PIB.

"Não poço entender que o Oeste, com potencial incrível de desenvolvimento, e o Extremo Sul estejam abandonados. Esse Estado pode alavancar seu crescimento. Já contribuiu com 37% do PIB do Nordeste, e vem sendo reduzido até chegar aos 30% que temos hoje", disse o candidato.

Com o auditório completamente lotado, durante 1 hora e 30 minutos, Geddel respondeu a perguntas de jornalistas, internautas e pessoas da platéia, sobre temas relacionados com política, campanha eleitoral e programa de governo. Só dos internautas foram 263 perguntas encaminhadas à direção do evento.

Aienígena

Sobre o caos em que se encontra a segurança pública, Geddel garantiu que não repetirá o erro do atual governador em colocar um "alienígena" no comandando do setor. Entre as ações de seu plano de governo, citou a valorização e capacitação dos efetivos policiais, a ocupação pela polícia das divisas do Estado.

Para Geddel, o Estado, além de maior eficiência pública, pode enfrentar com a estrutura que tem, as questões relativas à saúde, a educação e a infraestrutura: "É preciso ter uma relação com o governo federal que nos permita novos portos, que esses projetos não fiquem tanto tempo no papel".

Quando questionado por um jornalista sobre a ineficiência da atual política de incentivo ao esporte no estado, o candidato do PMDB anunciou que transformará o atual Estádio de Pituaçu em centro olímpico para a formação de atletas a tempo de representar a Bahia nas Olimpíadas de 2016. Ele atribuiu os resultados pífios da Bahia no desenvolvimento esportivo (o Estado teve apenas dois representantes no atletismo, no Pan Americano do Rio), à falta de prioridade e planejamento. Citou como exemplo o caso da Fonte Nova, lembrando que dias antes do acidente em que morreram sete pessoas, o atual governador, em entrevista coletiva garantiu que o estádio havia sido reformado e que tinha total segurança para o público. Depois da decisão de reconstruir o estádio, demoliu-se o ginásio Balbininho e a piscina olímpica, utilizada por 5 mil jovens, sem que fosse apresentada qualquer alternativa.