A fé em São Bartolomeu é a alma de Maragojipe. A procissão acontece há mais de 300 anos. Hoje, todo o estado e todo o mundo conhecem a nossa festa e a cada ano aumenta a presença dos romeiros. Em número de pessoas, no Recôncavo, a festa de São Bartolomeu só se compara a de Santo Amaro. A explicação é do padre Reginaldo de Almeida Moraes, pároco de Maragojipe, durante a procissão realizada em homenagem ao padroeiro da cidade.

Padre Reginaldo disse também que aprovou a proposta de José Serra, Paulo Souto e Aleluia de construir um Programa de Estímulo ao Turismo Religioso na Bahia, anunciada no início de agosto, durante a procissão de Bom Jesus da Lapa.

"Fico muito feliz com essa proposta. Ajuda as pessoas do ponto vista religioso e também a economia das cidades. Aqui em Maragojipe mesmo, os festejos de São Bartolomeu movimentam cerca de R$ 18 milhões no município, o que ajuda muitas famílias humildes”, explicou o pároco.

As ruas e ladeiras de Maragojipe se perfumaram de incensos e pétalas de rosas para receber os mais de 50 mil devotos que foram prestar suas homenagens ao apóstolo São Bartolomeu. Entre os fiéis estavam presentes os candidatos a governador e a senador da coligação A Bahia Merece Mais (DEM-PSDB), Paulo Souto e Aleluia, respectivamente. Eles estavam acompanhados de lideranças políticas locais como o ex-prefeito de Maragojipe, Rubens Guerra e o vereador Toque de Coqueiros (DEM).

Músico e comerciante, Elias Dantas fez questão de cumprimentar os candidatos, que seguiam a procissão. “Aleluia e Paulo Souto são políticos de muita capacidade. Paulo Souto tem muita contribuição a dar à Bahia e Aleluia, no Senado, à Bahia e ao Brasil”, disse.

Elias elogiou também o Projeto Justa Causa (Projeto de Lei 594-10), de Aleluia, que pretende tornar inelegível o político eleito que não cumprir suas promessas de campanha e até cassar o mandato daquele que tomar medidas contrárias às suas promessas. “É um projeto bem elaborado e espero que seja logo colocado em prática”, defendeu.

Candidato a senador, Aleluia disse que acompanha procissões desde menino. “É um costume religioso que aprendi muito cedo com a minha mãe. E acho muito importante o político estar junto do povo nas ruas em todos os momentos, inclusive nos momentos de manifestação da sua fé”.