Política

PRESIDENTE IAF DIZ QUE AÇÕES POLÍTICAS IMPEDEM REGISTRO IAF SINDICAL

VEJA
| 25/08/2010 às 12:25
Durante assembleia presidente IAF anuncia diálogo com Carlos Martins, da SEFAZ
Foto: BJÁ
 O presidente do Instituto dos Auditores Fiscais do Estado (IAF), Helcônio Almeida, ao prestar contas de sua administração durante Assembleia realizada na manhã desta quarta-feira, 25, na Casa do Comércio, em Salvador, disse que a instituição está tendo enormes dificuldades para fazer o registro do IAF Sindical junto ao Ministério do Trabalho devido ingerências políticas, especialmente do deputado Nelson Pelegrino (PT), o qual estaria defendendo interesses do Sindsefaz.

 Helcônio afirmou que já esteve com o ministro Carlos Luppi em cinco oportunidades, uma delas inclusive com o senador César Borges, PR, da base aliada do governo federal, mas, ainda assim, o IAF tem sido atropelado pela burocracia e por uma série de argumentos (sem lógica) que dificultam o registro. O presidente disse que o IAF já ganhou em 1ª instância no TRT, na segunda instância do TRT foi prejudicado por parecer político e o processo continua em tramitação.

  Para os candidatos a deputado estadual Juvêncio Ruy (PPS) e Jalon Oliveira (PSDB), ambos auditores fiscais e presentes na assembleia, o Instituto tem que adotar uma postura mais política nos seus pleitos senão continuará sendo prejudicado.

  Durante a Assembleia foram aprovadas as prestações de contas da entidade e e uma série de resoluções que visam resguardar os direitos dos auditores fiscais, inclusive no que se referem as gratificações, as aposentadorias e outras.

  DIÁLOGO

  O presidente Helcônio anunciou, ainda, que o IAF conseguiu organizar uma linha de diálogo com o secretário Carlos Martins, da Fazenda, já aconteceu um encontro entre a direção do instituto e a SEFAZ para que entendimentos da categoria sejam analisados em conjunto.

  Segundo Helcônio, antes de qualquer ação judicial para a garantia de direitos, uma vez que essas ações eram interpostas sem conhecimento da SEFAZ, agora, todas as resoluções, mesmo as aprovadas em assembleia, serão levadas ao secretário para negociações prévias.

  Ainda de acordo com Helcônio isso não significa uma capitulação nem a admissão de prováveis procastinações das matérias. Mas, uma abertura que deve ser respeitada e que nós vamos honrar com prazos estabelecidos para que as coisas aconteçam. Não acontecendo ou extrapolando as funções do secretário manteremos a nossa linha de procurar garantir os direitos na Justiça", frisou.