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Enquanto o município, através do superintendente da Sucom - Cláudio Silva e do Prefeito João Henrique tentam construir mais uma versão para retirarem suas responsabilidades sob o pretexto contraditório de que a prefeitura seria réu no processo de demolição das barracas, o governo do Estado não passa do "eu lamento", se omitindo como de costume dos pontos mais complexos do seu (des)governo.
O comentário é do candidato ao Senado pelo PSOL, professor França.
O problema, no entanto, vai além da comprovada iniciativa da prefeitura em solicitar a demolição e da repetida omissão do governo do Estado. A situação dos barraqueiros, como todos nós sabemos, já se alonga a mais de 3 anos sem uma solução ou qualquer iniciativa institucional. Ficaram todos e todas de braços cruzados alegando que é "um problema da justiça" e como se dela não pudesse contestar.
Esse é um debate, que se ramifica em uma responsabilidade direta e solidaria entre todos e todas políticos e parlamentares que usam o avanço da Bahia como retórica aplicável. Digo isso, por que uma das alternativas que poderia ser tomada é a votação em carater de urgência da PEC 256 que transfere da Marinha para os Municípios a responsabilidade(posse) dos terrenos envolvidos neste conflito. Será que com todo peso que o PMDB tem no congresso e no governo Lula esse projeto já não poderia ter sido votado? É incrível, mas nem mesmo o PT da, agora contestadora, Moema e de Wagner e seus cumplices Pinheiro e Lídice(base do governo) se moveram para colocar em pauta esse projeto. Agora é fácil para eles surfar no desespero e cair de para-quedas no problema, diz França.