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Wagner, prefeitos de Camaçari, Luiz Caetano, e S. F. do Conde, Rilza Valente, na Band
Foto: BJÁ
O governador Jaques Wagner afirmou nesta sexta-feira, 11, ao BJÁ, que está preparado para o debate político em torno da segurança pública, trabalha intensamente para melhorar o atendimento à população e que, governo por governo, entre o seu e o de Paulo Souto, em comparativos, "tenho 68% de investimentos a mais do que o dele". Daí que se sente tranquilo e vai apontar as causas do problema, suas consequência e o que realiza.
"Melhoramos a inteligência, a presença da Polícia nas ruas é muito maior do nos dias atuais em relação ao passado, os problemas se diversificaram e os homicídios aumentaram, temos 6.000 novos policiais na folha, vamos fazer novos concursos em 2011, as drogas são um grave problema que estamos combatendo, portanto, temos números, dados, informações que vamos mostrar a população na hora oprtuna", comentou.
Para Wagner, a população ainda não está focada na campanha eleitoral de 2010 e muito menos na eleição propriamente dita. É claro, segundo seu raciocínio, que não se pode ficar parado, como aliás diz que percorre o interior da Bahia como nenhum outro governador o faz, mas, campanha pra valer mesmo só a partir de 17 de agosto, quando chegar o horário nos veículos de comunicação de massa.
O governador entende que a população da Bahia não deseja mudanças, está satisfeita com o desempenho do projeto Lula e do seu governo no estado, Dilma vai bem na pré-campanha. E, nas avaliações de pesquisas internas que dispõe ainda mantém uma diferença de 12% para os outros dois candidatos (Geddel e Souto). "O impulso é positivo para a vitória", situa.
Neste final de semana o governador embarca para Brasília para participar da Convenção Nacional do PT que aclamará a ex-ministra Dilma Rousseff como candidata a presidente da República.
SOBRE GEDDEL
Disse ainda ao BJÁ que não há o menor empecilho para a candidatura Geddel ao governo da Bahia no palanque de Dilma/Lula.
"Não vai ter confusão alguma na cabeça do povo. O que sempre digo é o seguinte: não se troca 3 anos por 30. Há uma identidade entre o governador da Bahia e o presidente Lula, uma história de três décadas", comentou deixando claro que a história de Geddel com Lula tem apenas 3 anos.
Ademais, diz, o governador: "Eu que levei ele (Geddel) pra lá". Na opinião de Wagner, o presidente Lula sempre trabalhou unindo, trazendo mais gente para seu projeto, e a candidata Dilma não pode rejeitar apoio, daí que Geddel é bem vindo.
"Agora, história é história, 30 anos não são 3", sorriu.